Aproximação entre Academia e Indústria.

As atividades de Extensão Universitária por vezes são inolvidáveis embora possam chamar, também, a inovação e o ineditismo dado serem ações educativas, culturais, científicas ou tecnológicas que conectam a Universidade com a Sociedade.

Compartilhar o conhecimento produzido na Academia com os saberes sociais indo além do Ensino Tradicional (da “sala de aula”) e da Pesquisa Acadêmica sempre é possível na Extensão Universitária quando a Universidade oferece soluções para problemas da Comunidade e a Sociedade contribui trazendo novas perspectivas e problemas reais que podem se tornar temas de pesquisa ou serem integrados ao currículo acadêmico.

A Extensão Universitária é um dos três pilares da Universidade, ao lado do Ensino e da Pesquisa. Ensino, Pesquisa e Extensão devem ser indissociáveis. O conhecimento gerado pela Pesquisa é repassado por meio do Ensino aos alunos, os quais, por intermédio da Extensão, aplicam esse conhecimento para resolver problemas reais da Sociedade, gerando novas questões para a Pesquisa e, assim, o ciclo continua.

Sempre pratiquei a Extensão Universitária e, na TECNOLÓGICA (UTFPR), fiz a associação com a Extensão Tecnológica a qual está focada na aplicação e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos especialmente para o Setor Produtivo (em particular, para o Setor Industrial).

Transferir Tecnologias levando inovações e pesquisas desenvolvidas na Universidade para serem aplicadas em empresas ou no dia a dia da população é um caminho para se chegar ao desenvolvimento e progresso de uma Nação. Como sigo dizendo “Indústria Forte. Nação Soberana”.

Por meio da Extensão Tecnológica se pode gerar inovação e desenvolvimento econômico e social servindo-se das Tecnologias. Essencial “a Extensão Tecnológica se alinha mais diretamente com a ideia de inovação, produtividade e competitividade, ajudando a transformar o conhecimento acadêmico em soluções práticas e aplicáveis”.

No sentido em pauta, fui o proponente, organizador e coordenador do “Seminário de QUANTIFICAÇÃO APLICADA EM ENGENHARIA E NA INDÚSTRIA” de 2015 (Sequantei 2015) da TECNOLÓGICA, com o tema “RELAÇÃO CORPORATIVA ENTRE TECNOLOGIA E CIÊNCIA”, o qual foi desenvolvido no Câmpus Curitiba da UTFPR, no período de 14/08/2015 a 28/08/2015, em um total de 30 (trinta) horas-aula.

DIAS, C. M. C. - 2025

No evento, ministrei, também, as conferências “Exigências Holísticas entre Tecnologia e Ciência” em 18/08/2015 e “Modelagem Lógica Sentencial e Inferencial” em 20/08/2015.

DIAS, C. M. C. - 2015

Aquela Ação de Extensão teve por principal objetivo apresentar, de forma sistematizada e a mais holística possível, considerações técnicas sobre temas voltados para a instanciação ou aprimoramento de Modelos e Métodos relacionados que possibilitavam o estabelecimento da necessária aproximação entre Tecnologia e Ciência, bem como que contribuíssem para promover relações mais intensificadas entre a Universidade e a Indústria.

Carlos Magno Corrêa Dias
30/08/2025

O progresso exige o que lhe precede.

Tive a satisfação (e o privilégio) de, “literalmente”, sem reservas, “detonar Integrais de Diferenciais de Ordem Superior de Funções de Variáveis Complexas para perspectivar novas ou inolvidáveis alternativas”. Mesmo hoje na “Sexta Onda de Inovação” ou na “Indústria 5.0” (na “Quinta Revolução Industrial”) sem o conhecimento “pesado” desenvolvido pelas gerações anteriores no Cálculo Diferencial e Integral não há futuro desenvolvimento promissor a almejar. No mundo das “Possibilidades Quânticas” sem as “hard skills” não se atingirá as “soft skills”. O mundo “a posteriori” não pode existir sem os determinantes da realidade “a priori”.

DIAS, C. M. C. - 2025

Carlos Magno Corrêa Dias
29/08/2025

Sabedoria do acaso inventivo.

A criatividade é órfã da inteligência e prima distante da razão.

DIAS, C. M. C. - 2025

Carlos Magno Corrêa Dias
28/08/2025

Trabalhando em prol dos ODM e dos ODS.

Em 08/05/2015, conforme Ofício 24/2015 da Direção Geral do Câmpus Curitiba da TECNOLÓGICA (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e da Portaria Federal número 217, de 11/05/2015, da Direção Geral do Câmpus Curitiba da UTFPR, era designado Representante do Câmpus Curitiba da UTFPR no Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE) e no Núcleo de Instituições de Ensino (NIES) do CPCE do Sistema Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná).

DIAS, C. M. C. - 2025

Minha relação com o CPCE, Conselho de Responsabilidade Social Corporativa (RSC) da Fiep, teve início em 2009 quando, a convite do Sistema Fiep, em parceria com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), participava de encontro para tratar questões sobre o alcance dos ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio) da ONU (Organização das Nações Unidas) os quais foram criados a partir da Declaração do Milênio assinada em setembro de 2000.

Naquele mesmo 2009 participei dos “Círculos de Diálogos” nas Universidades e do “II Congresso Nós Podemos Paraná”, ambos realizados pelo Sistema Fiep, o primeiro por intermédio do CPCE e o segundo sob a responsabilidade do MNPPR (Movimento Nós Podemos Paraná), os quais se dedicavam ao alcance dos ODM no Estado do Paraná.

Logo após a participação e contribuições dadas nos eventos supracitados em favor da Sustentabilidade fui convidado a frequentar tanto as Reuniões Colegiadas do CPCE e do MNPPR quanto as Reuniões Setoriais dos “Círculos de Diálogo”.

A partir de 2011, a convite da Direção do CPCE, passei a fazer parte da Equipe do CPCE como Conselheiro e membro do Colegiado do MNPPR. No CPCE, integrei o NIES compondo, também, a EPES (Equipe de Projetos Educando na Sustentabilidade). Naquela época, fui um dos responsáveis pela atualização e reformulação do Regimento do CPCE.

Em 2014, fui eleito pelo Colegiado do CPCE o Coordenador do NIES, o qual constituía um dos Núcleos Estruturais do CPCE. No NIES, auxiliei a reestruturar o Regimento, integrei o “Movimento Paraná Educando na Sustentabilidade”, e fiz contribuições, também, no campo dos Incentivos Fiscais, da Sustentabilidade na Cadeia de Valor, da Inclusão da “Pessoa com Deficiência” (PcD) e nas áreas da Sustentabilidade, Compliance, Governança e ESG (“Environmental”, “Social”, “Governance”).

A partir de 2018, como Conselheiro Sênior do CPCE seguindo, desde 2015, os compromissos para alcançar os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) que substituíram os ODM; continuei a defender a RSC, contribuindo com a expansão dos princípios do Prime (“Principles for Responsible Management Education”) e do Pacto Global (“United Nations Global Compact”); e trabalhando em prol da possibilidade da Sustentabilidade.

Sigo defendendo: “SUSTENTABILIDADE: o atendimento das nossas necessidades atuais não pode comprometer o atendimento das necessidades das gerações futuras”.

Carlos Magno Corrêa Dias
27/08/2025

O saber chama novos conhecimentos.

Em 2015, a Indústria estava em plena transição para o que muitos chamam de Quarta Revolução Industrial, ou Indústria 4.0, período no qual havia uma forte convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas, que transformaram radicalmente os modelos de produção, de negócios e da vida das pessoas.

Vivia-se a “Sexta Onda de Inovação”, iniciada em 2010, a qual visava a evolução industrial centrada em inovações-chave como IA (Inteligência Artificial), Internet da Coisas, Robótica Avançada e Colaborativa, Big Data, Sistemas Ciberfísicos Biotecnologia, Impressão 3D.

Em 2015, o mundo caminhava em terreno fértil para transformações sendo o giro da Tríplice Hélice do Conhecimento-Inovação (formada pelas forças da Universidade, do Governo e das Indústrias) considerado o motor que impulsiona todos os setores do desenvolvimento.

No mesmo 2015, as Engenharias experimentavam avanços significativos, muitas vezes impulsionados pela convergência entre as Tecnologias e as Ciências; sendo cada vez mais interligadas com as Tecnologias Digitais e a Computação transformando a maneira como os projetos eram engendrados. “A digitalização, a automação e a colaboração se tornaram a nova fronteira para a inovação”.

As Ciências, também, produziam, também, saberes “práticos” e buscavam maior “conversa” direta com o mundo real no sentido de produzir conhecimento “útil”. Avanços como a chegada da Sonda New Horizons a Plutão, a descoberta de água líquida em Marte, confirmação do bóson de Higgs, a Edição Genética com o CRISPR, o Acordo Climático de Paris, dentre outros, mostravam como a Ciência podia expandir o conhecimento sobre o universo, a vida e a própria humanidade.

Como Professor de Cálculo Diferencial e Integral em Turmas de Engenharia na TECNOLÓGICA (UTFPR - Universidade Tecnológica do Paranã) não podia ficar vendo a história passar e não participar daquele incrível momento. Assim, naquele 2015, elaborei e coordenei o Projeto de Abertura do Curso de Especialização (“Latu Senso”) em “Modelos e Técnicas de Otimização Aplicados na Engenharia e na Indústria” do Câmpus Curitiba da UTFPR.

DIAS, C. M. C. - 2025

O Curso de Especialização em referência visava desenvolver recursos humanos habilitados para atuarem em áreas multidisciplinares da Indústria que necessitavam utilizar Modelos e Métodos Matemáticos Otimizados de comprovada eficácia na colocação e resolução de problemas do mundo real, propiciando o aprimoramento efetivo de distintas ferramentas tecnológicas e de diferentes tecnologias.

Neste 2025, celebro, então, os já dez anos do Projeto em questão que permitiu o desenvolvimento de nova perspectiva aos Profissionais das diversas áreas das Exatas e das Tecnologias, relacionadas diretamente com a Indústria, possibilitando que Modelos e Métodos Matemáticos, necessários, consistentes e otimizados na resolução de diversos problemas do mundo real, fossem considerados com maior atenção.

Carlos Magno Corrêa Dias
26/08/2025

Rememorando e celebrando Herói Imortal.

É com imensa alegria que posso, no DIA DO SOLDADO, 25 de agosto, festejar o Soldado Joaquim Patrício de Araújo, natural do Povoado de Angélica em Vicência (PE), nascido em 22 de agosto de 1918, Ex-Combatente da FEB (Força Expedicionária Brasileira) na Segunda Guerra Mundial.

Recebi na data de hoje a feliz notícia que o Herói Imortal, Pracinha, Cobra Fumante, FEBiano da Segunda Companhia do Primeiro Batalhão da FEB (Primeiro Regimento de Infantaria - Regimento Sampaio), Joaquim Patrício de Araújo completou seus 107 anos de vida no último dia 22 de agosto de 2025.

DIAS, C. M. C. - 2025

O veterano Joaquim Patrício de Araújo, atualmente morador de Olinda (PE), é exemplo de dedicação ao Brasil. Se alistou no Exército Verde-Oliva do Brasil em 1943 para ser Soldado.

Provou sua coragem e lealdade à Pátria Brasil pela primeira vez na tomada do gelado e assustador Monte Belvedere quando participou de uma batalha brutal. O Monte foi palco de intensos combates, especialmente nos estágios finais da guerra na Itália dado ser considerado parte crucial da Linha Gótica, a última grande linha de defesa alemã que se estendia pelo norte da Itália. Além da mortífera artilharia inimiga, os Soldados Aliados tiveram que enfrentar condições extremas, como neve, lama, fome e terreno extremamente íngreme (que os tornavam alvos fáceis). Ocorrida no início de 1945 a batalha final no Monte Belvedere foi parte fundamental da "Operação Encore" cujo objetivo principal era romper a Linha Gótica para que as Forças Aliadas pudessem avançar em direção a Bolonha.

Mais do que um veterano, Joaquim Patrício de Araújo é um testemunho vivo da História do Brasil que carrega na memória lembranças que poucos brasileiros testemunharam. Exemplo de determinação e de lealdade incondicional ao Brasil o Pracinha Joaquim Patrício de Araújo, protagonista da História da Segunda Guerra Mundial, é rememorado como símbolo daqueles que lutaram pela FEB e pelo Brasil.

Homem trabalhador e de valores sólidos, ao retornar de volta ao Brasil, o FEBiano Joaquim Patrício de Araújo atuou no Departamento Nacional de Endemias Rurais, contribuindo para o desenvolvimento da saúde pública no Brasil. Trabalhou, também, na Estiva do Porto do Recife.

Aos 107 anos, Joaquim Patrício de Araújo é um dos últimos testemunhos vivos da FEB e da espetacular participação do Brasil na horrenda Segunda Guerra Mundial; sendo sua história um reconhecimento e, também, uma homenagem a todos os Pracinhas que combateram sob a bandeira do Brasil naquele mar de sangre e brutalidade que foi a Segunda Guerra Mundial.

“Cada celebração de sua vida é, ao mesmo tempo, um tributo à coragem coletiva da FEB e um chamado para que as futuras gerações não esqueçam os sacrifícios que garantiram a liberdade” do mundo civilizado.

Hurra! Hurra! Hurra! Salve, Salve! Salve! Salve Cobra Fumante Pracinha FEBiano Herói Imortal Joaquim Patrício de Araújo!

Carlos Magno Corrêa Dias
25/08/2025

Conselheiro da Paz General dos Generais.

Em uma nação marcada por desafios e transformações, lemas como "Dos Praças aos Generais, sempre defendendo a Nação" ecoam como um lembrete da dedicação daqueles que servem à Nação com profissionalismo e satisfação do dever cumprido.

Muitas datas marcam a história do Brasil, mas 25 de agosto é dos dias mais importantes dado homenagear um dos maiores expoentes militares que já defendeu a Pátria dedicando sua vida a honrar a soberania e a liberdade da Nação. Luís Alves de Lima e Silva (1803-1880), o Duque de Caxias, nascido em 25 de agosto de 1803, tem sua trajetória marcada pela disciplina nos campos de batalha e pela fantástica diplomacia associada ao compromisso inabalável com a unidade nacional.

Patrono do Exército Verde-Oliva do Brasil, o Duque de Caxias, por sua habilidade de combinar a ação militar com a sabedoria política, ficou conhecido tanto como o "Pacificador" quanto como o "Marechal de Ferro" dado que sou usar a força militar para garantir a integridade do território nacional ao mesmo tempo em que promoveu o diálogo para evitar conflitos internos.

O brado icônico de Caxias, "Sigam-me os que forem Brasileiros", não foi apenas um chamado à luta, mas uma convocação à unidade, um apelo para que todos os Brasileiros se unissem sob a mesma bandeira.

DIAS, C. M. C. - 2025

O termo “Caxias” é notabilizado para ilustrar “a disciplina, administração, vitória, justiça, igualdade e glória de excelência". Com o passar do tempo “Caxias” vem sendo usado como sinônimo de “homem correto” que nunca infringe a lei, que segue as normas sem desconfiança, dúvida ou evasão".

“O Duque de Caxias, o “General dos Generais, o “Conselheiro da Paz”, soube incorporar a responsabilidade de alcançar o objetivo, foi extremamente poderoso como político, provou sua capacidade e sua lealdade ao derrotar revoltas contra o regime, sendo um brilhante oficial militar e, também, um homem genuinamente leal ao trono, ocupando lugar sublime na mitologia nacional do Brasil, atuando tanto como estadista quanto como militar, foi astutamente competente nos dois papéis, sendo o maior e o mais importante Soldado do Brasil".

Não por outras razões, em 25 de agosto, celebra-se o DIA DO SOLDADO, dia de nascimento do Duque de Caxias, aquele foi "um soldado general dos generais", o qual com honra, dignidade e respeito, serviu ao seu país para torná-lo uma Nação soberana e livre.

No DIA DO SOLDADO, independentemente da patente, do Praça mais humilde ao general mais condecorado, PARABÉNS a cada militar que segue os passos de Caxias com honra, dignidade e respeito contribuindo para a segurança, a estabilidade e o progresso do país.

Que o exemplo de Caxias permita manter a força dos cidadãos do Brasil para se unirem em prol do objetivo comum de manter o Brasil sempre soberano e unificado.

Carlos Magno Corrêa Dias
25/08/2024

P.S.: No artigo disponível em https://tinyurl.com/y4psc7cr apresento homenagens ao excelente Soldado Luís Alves de Lima e Silva.

Celebrando catalizadores de possibilidades.

Proposto por Instituições Culturais do Brasil, na década de 1970, como forma de reconhecer o papel essencial da ARTE na Sociedade, foi definido o dia 24 de agosto como o DIA DO ARTISTA.

Os ARTISTAS transformam emoções, ideias e histórias em expressões visuais, sonoras, cênicas, literárias, mudando culturas ou provocando reflexões, desafiando o senso de normalidade das pessoas pensantes.

Transcendendo por meio da ARTE, os ARTISTAS tornam “o mundo um lugar mais suportável para toda a humanidade a qual, na maioria das vezes, mesmo sem o saber, não viveriam sem o trabalho incrível dos ARTISTAS”.

Para os ARTISTAS, artífices que dedicam suas vidas à criação e à expressão nos campos da pintura, escultura, música, dança, teatro e literatura, sempre PARABÉNS pelo papel fundamental que desempenham na Sociedade os quais, como “cronistas de seu tempo”, “interpretam a alma humana com a coragem da ARTE que transforma culturalmente”.

“A ARTE é um espelho que reflete as complexidades, as belezas e as contradições da experiência humana”. Os ARTISTAS, por intermédio de suas obras, possibilitam “capturar o espírito de uma época, traduzir sentimentos universais e provocar o pensamento crítico”. Os ARTISTAS possibilitam “ver o mundo sob novas perspectivas” questionando realidades, chamando lembranças, ou exigindo o repensar de convicções.

DIAS, C. M. C. - 2025

O DIA DO ARTISTA, mais do que uma simples comemoração, é momento especial de se celebrar a criatividade, a coragem e a capacidade de expressão dos homens; sendo oportunidade de se reconhecer, uma vez mais, que os ARTISTAS são catalisadores de ideias, sentimentos e mudanças.

Carlos Magno Corrêa Dias
24/08/2025

Celebrando os homens do mar que voam.

No Brasil, em 23 de agosto, é comemorado o DIA DO AVIADOR NAVAL.

A data marca a criação da Escola de Aviação Naval (EAvN) em 1916. A EAvN é o berço da Aviação Militar do Brasil tendo em vista ser primeira Instituição do gênero no país.

A data homenageia os Aviadores que operam aeronaves a serviço da Marinha, em missões que incluem a defesa do litoral, patrulhamento de águas territoriais e apoio a operações humanitárias e de segurança pública. Os Aviadores da Marinha do Brasil são treinados para operar tanto em bases terrestres quanto a bordo de navios, enfrentando desafios únicos do ambiente marítimo. Assim, ao Aviador Naval compete a Defesa e Patrulhamento, Apoio e Logística, Operações Multitarefas. Os Aeronavais protegem a Amazônia Azul (o Mar do Brasil).

Atualmente, a Aviação Naval do Brasil, chamada de Força Aeronaval, é o braço aéreo da Marinha do Brasil que faz parte do Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav) o qual integra a Esquadra (o Componente Oceânico das Forças de Combate da Marinha do Brasil).

O Aviador Naval é o Militar de Carreira da Marinha do Brasil habilitado à pilotagem de aeronaves de asas rotativas (helicóptero) ou de asa fixa (caças). “No ar, os homens do mar!” Marinha do Brasil: “Construindo um futuro cada vez mais conectado”.

Devido às relevantes contribuições para a Aviação Naval do Brasil o Almirante Protógenes Pereira Guimarães (1876-1938) é reconhecido o Patrono da Aviação Naval do Brasil.

DIAS, C. M. C. - 2025

O Comandante Protógenes Pereira Guimarães, nascido em Florianópolis (SC), foi de Praça de Aspirante a Guarda-Marinha em 27 de fevereiro de 1891 até Contra-Almirante em 7 de junho de 1928; sendo, com toda distinção, o primeiro Comandante da EAvN.

Protógenes Pereira Guimarães é reconhecido por seu papel fundamental na criação e desenvolvimento da Aviação na Marinha sendo que suas contribuições foram muito além de ser Aviador Naval do Brasil. Visionário, Protógenes Pereira Guimarães soube reconhecer o potencial da aviação como uma ferramenta estratégica e essencial para a Marinha. Foi um dos fundadores da EAvNal; realizou o primeiro voo de uma aeronave militar sobre o mar no Brasil; assumiu o comando da Aviação Naval, promovendo sua expansão e modernização.

Foi Comandante de Defesa Aérea do Litoral e Diretor-Geral de Aeronáutica da Marinha, Ministro da Marinha; criou o Corpo de Aviação da Marinha, a Primeira Flotilha de Bombardeio e Patrulha, a Primeira Flotilha de Aviões de Esclarecimento e Bombardeio, o Correio Aéreo Naval e uma Seção de Meteorologia na Diretoria da Aeronáutica.

A dedicação e o contínuo esforço incansável de Protógenes Pereira Guimarães foram cruciais para a consolidação da Aviação Naval como uma força estratégica dentro da Marinha do Brasil.

Carlos Magno Corrêa Dias
23/08/2025

Um “roadmap” para Indústria do Paraná.

Um “roadmap” pode ser entendido como um “plano estratégico” que visualiza o desenvolvimento de um produto, projeto ou serviço ao longo do tempo. É como um “mapa” que mostra a direção que se está seguindo, os principais marcos que necessitam ser alcançados e o que será entregue em cada etapa. Um “roadmap” se presta a alinhar a equipe e as partes interessadas em torno de uma visão comum, mostrando o porquê e o que será feito.

Corroborando a ideia em pauta, a “Rota Estratégica da Indústria Metalmecânica 2035”, uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em parceria com o Sindimetal-PR e o Sindimetal Ponta Grossa, é um projeto coletivo que se destaca como um exemplo de planejamento prospectivo setorial cooperado, visando traçar um futuro sólido e competitivo para o setor metalmecânico no Estado do Paraná.

Sistema Fiep - Observatório Sistema Fiep - Metalmecânica - 2025

A metodologia empregada, conduzida pelo Observatório Sistema Fiep, enfatiza a construção coletiva de um “roadmap” o qual reune especialistas de diversas áreas para perspectivar, de forma plural e multidisciplinar, o futuro por meio de reflexões aprofundadas que buscam identificar os principais desafios e oportunidades. Todo o processo vem assegurando que as especificidades regionais sejam consideradas para o enriquecimento do plano final.

O trabalho nos Painéis de Especialistas constitui o cerne da iniciativa. “A discussão coletiva se aprofunda em temas cruciais: o panorama atual do setor, as tendências tecnológicas, as barreiras ao crescimento e a visão de futuro. Discutindo a cadeia produtiva, a produtividade, as políticas públicas e a sustentabilidade, os contribuintes do projeto não apenas analisam o presente, mas constroem uma projeção para os próximos anos”. “A colaboração ativa de todos os envolvidos é vital para que o planejamento estratégico em construção seja realista e, acima de tudo, eficaz”.

Tenho a satisfação de participar dos trabalhos que levam ao estabelecimento da “Rota Estratégica da Indústria Metalmecânica 2035”. Recentemente, fui convidado, pelo Sistema Fiep, por intermédio do Conselho Setorial Metalmecânico da Fiep, a participar do Painel de Especialistas da Rota Estratégica da Indústria da Metalmecânica 2035, uma iniciativa de planejamento prospectivo setorial da Fiep. Anteriormente já havia integrado equipes e apresentado sugestões ao processo de construção.

DIAS, C. M. C. - 2024

A “Rota Estratégica da Indústria Metalmecânica 2035” representa uma base sólida para o progresso, pois o planejamento estratégico e a colaboração são sempre indispensáveis. “Todos juntos, a Indústria do Paraná é mais forte”. A Fiep segue trabalhando para o fortalecimento da Indústria do Paraná.

Carlos Magno Corrêa Dias
22/08/2025

Os FILÓSOFOS seguem buscando o saber.

Algumas datas chamam mesmo depois de terem passado. Tal é o caso do dia 16 de agosto no qual se celebra o DIA DO FILÓSOFO.

Porque o homem pensa, faz FILOSOFIA. O FILÓSOFO é aquele que seque promovendo mudanças e ultrapassando possibilidades ao ser exigido o FILOSOFAR para investigar as essências da realidade circundante e as frágeis correntes do entendimento que se desejam aceitar (ou, antes, impor).

DIAS, C. M. C. - 2025

O FILÓSOFO tem na sua prática contínua o “sempre perguntar para continuamente refletir” se dedicando a estudar as grandes questões da existência, da ética, do conhecimento e da natureza humana. Que os FILÓSOFOS sigam trabalhando para que os homens compreendam mais adequadamente a vida e o viver. 

“Amigo da sabedoria” ou "amante da sabedoria” (“philia” = amizade, amor fraterno, apreço; “sophia” = sabedoria, saber) é o significado da palavra "filósofo"; não sendo o “filósofo”, jamais, um "sábio" (em grego, “sophos”); e muito menos um profissional que venha “desejar” ser um “sábio”.

O “sábio” já tem o conhecimento. O FILÓSOFO busca o conhecimento, pois sabe que não o tem completamente (e jamais o terá). Assim, são os FILÓSOFOS apenas" amigos" ou "amantes" da sabedoria, aqueles que sempre buscam e valorizam a sabedoria, mas não a possuem totalmente. Os FILÓSOFOS sempre estão em constante questionamento e aprendizado contínuo.

“Em essência, o FILÓSOFO se dedica a buscar e questionar verdades fundamentais sobre a existência, o conhecimento, a moral e a realidade”; não se permitindo respostas definitivas, mas sim aprofundar a compreensão sobre os grandes dilemas da vida na medida que vão conhecendo.

A capacidade inerente de analisar problemas de forma profunda e buscar soluções racionais faz com que o trabalho do FILÓSOFO continue relevante nas distintas fases da evolução humana.

Carlos Magno Corrêa Dias
21/08/2025

Guardião da memória e do legado dos homens.

Em 19 de agosto se celebra, no Brasil, o DIA DO HISTORIADOR.

A data foi instituída em 2009, por meio da Lei número 12.130, para homenagear o político, diplomata, historiador, jurista, orador e escritor pernambucano Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (1849-1910) o qual nasceu no dia 19 de agosto de 1849.

Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo foi um dos importantes diplomatas do Império do Brasil que defendeu a abolição dos escravos, combateu fortemente a escravidão e foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras sendo, também, monarquista, defensor de um Liberalismo Social próprio e autor de obras históricas importantes para a compreensão da história do Brasil.

Tomado como um dos importantes intelectuais brasileiros do século XIX, Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo deixou um legado significativo como historiador ao tratar a Memória e a Identidade Nacional.

No DIA DO HISTORIADOR tem-se um momento particular para se refletir sobre a importância fundamental da História e de seus profissionais na construção da identidade e na compreensão do mundo. A data é um convite para reconhecer o papel crucial que os historiadores desempenham na sociedade dado que “a História não é apenas um acervo de fatos antigos, mas uma Ciência viva que analisa, interpreta e questiona o passado para iluminar o presente”.

DIAS, C. M. C. - 2024

O historiador, guardião e intérprete da memória do mundo, tem a responsabilidade de ir além dos registros superficiais e em muitas das vezes enganosos. “O historiador busca as conexões, as contradições e as complexidades que moldaram os eventos, as culturas e as sociedades”.

“Em um mundo onde a desinformação e as "histórias" distorcidas ganham espaço, o trabalho do historiador é um farol de lucidez” sendo o historiador o pesquisador que, com rigor metodológico, contrapõe a superficialidade com a profundidade dos estudos.

“Um historiador é um profissional dedicado a estudar, analisar e interpretar o passado humano”, sendo a principal função do historiador a investigação e a contextualização dos eventos, processos e mudanças que aconteceram em diferentes sociedades e culturas ao longo do tempo para ensinar a pensar criticamente sobre a história e sobre o lugar do homem no mundo.

DIAS, C. M. C. - 2025

Historiar para manter a vida e perceber o tempo. Registrar a história é uma forma singular de manter a vida e dar sentido ao tempo impiedoso que passa a despeito dos controles que se tentam impor.

Carlos Magno Corrêa Dias
19/08/2025

Federação das Indústrias apoia o Comércio Exterior.

O evento online “Logcomex Talks”, com a participação da gerência de Relações Internacionais da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), realizado no último dia 7 de agosto de 2025, com o título “Papel da Fiep com viabilizadora de exportações”, ofereceu oportunidade para se compreender o papel crucial das Federações como a Fiep na internacionalização de empresas e na facilitação de exportações.

Logcomex - 2025

No evento foi evidenciado a forma com a qual a atuação da Fiep serve como importante modelo para o restante do país “demonstrando como entidades de classe podem ser parceiras estratégicas na expansão global de negócios”.

A Fiep atuando como uma “ponte” entre os setores empresarial e industrial do Brasil e o mercado internacional, procura esclarecer os desafios envolvidos no processo de exportação de forma a torná-lo mais acessível, especialmente para pequenas e médias indústrias do Estado do Paraná.

Convidado pelo Sistema Fiep, por intermédio do CIN-PR (Centro Internacional de Negócios do Paraná) e das Relações Internacionais do Sistema Fiep, tive a oportunidade de receber atualizações sobre as contribuições diretas da Fiep para o crescimento econômico ao apoiar negócios locais a alcançarem novos mercados internacionais. “A internacionalização não é um privilégio de poucos, mas uma meta alcançável com o apoio e a orientação corretos”.

Pioneiros em Tecnologias para simplificar as operações de Comércio Exterior, a Logcomex cria “inteligência para transformar o Comércio Exterior” gerando soluções que potencializam todo o Ecossistema do Comércio Exterior ao promover operações mais práticas, seguras, integradas e eficientes. Com a visão de “revolucionar a forma como o comércio global é feito no Brasil” a organização une o conhecimento prático vivenciado na operação portuária à expertise em negócios.

O Logcomex Talks é uma série de eventos, podcasts e conteúdos criados pela empresa de tecnologia Logcomex tendo por objetivo é fornecer insights, tendências e atualizações para profissionais que trabalham com importação, exportação e logística.

A Fiep segue desempenhando papel fundamental na condução de negócios e na capacitação de empreendedores e com seu apoio promove impactos positivos na Economia ajudando empresas a se expandirem globalmente.

Carlos Magno Corrêa Dias
19/08/2025

Obra faz convite à perene reflexão.

No dia 08/08/2005, foi outorgado o Registro de PI (Propriedade Intelectual), pelo EDA (Escritório de Direitos Autorais), da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), sob número 349.407, lavrado no Livro 644, na Folha 67, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), para meu livro “Tautologias em razões contraválidas” (ISBN: 85-88925-06-0), o qual compõe, também, o acervo da BN (Biblioteca Nacional do Brasil) integrando a “Coleção Memória Nacional”.

DIAS, C. M. C. - 2025

A formação da “Coleção Memória Nacional” da BN constitui a missão da BN e é integrada principalmente pelo Depósito Legal o qual possibilita que a produção intelectual do Brasil se torne parte do acervo permanente da Nação Brasil, funcionando como um registro histórico para constante consulta.

A BN, “guardiã da memória e do conhecimento do Brasil”, é a instituição responsável por preservar e difundir o patrimônio bibliográfico e documental do Brasil. É considerada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) uma das maiores e mais importantes Bibliotecas Nacionais do mundo se destacando, também, como a maior Biblioteca Nacional da América Latina. Sempre é uma satisfação ter obra pertencente ao acervo da BN.

Quando à obra em referência, pode-se afirmar, bem simplificadamente, que "Tautologias em razões contraválidas", publicada em 2004, é um convite à reflexão e ao questionamento sendo, também, um agente para promover o pensamento crítico.

Considerando a “reflexão” como o cerne da dignidade e do dever humano, na obra contraponho a atitude reflexiva à comodidade de simplesmente acreditar em tudo ou duvidar de tudo, posturas que, aliás, dispensam o pensar (numa avaliação imediata). “A reflexão é um "tribunal individual" onde cada pessoa julga sua própria consciência e, com isso, molda seu futuro. É mediante a reflexão que se pode discernir entre o verdadeiro e o falso, entre a vida e a morte, e entre os valores pessoais e sociais”.

Conforme foi dito quando do lançamento da obra em referência, “a poesia é agente desafiador que força o homem a remeter ao mundo do pensamento e lendo o livro se é levado, inevitavelmente, a uma forma de análise reflexiva, mesmo que de maneira inconsciente. A obra, portanto, é um instrumento para a liberdade de pensar, criando a motivação para se sair das usuais zonas de conforto intelectual”.

O livro aborda questões do cotidiano humano por intermédio de conjunto de poemas selecionados. “O objetivo não é fornecer soluções, mas sim chamar a atenção para "problemas, ou antes dificuldades" ligadas ao "viver e ao sobreviver". Evitam-se dogmas, mas não se despede de alguns juízos de valor, convidando o leitor a fazer o mesmo”.

Neste 2025, festeja-se as duas décadas, os já vinte anos do recebimento do correspondente Registro de PI (DIAS, Carlos Magno Corrêa. Tautologias em razões contraválidas. Registro número 349.407. Rio de Janeiro: EDA/FBN, 2005.).

Carlos Magno Corrêa Dias
18/08/2025

Introdução à Álgebra da Lógica Formal.

Seguindo as celebrações sobre as produções de 2000 quanto aos registros de PI (Propriedade Intelectual) no EDA (Escritório de Direitos Autorais) da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) é a vez de festejar a PI de minha obra “Lógica matemática: introdução ao cálculo proposicional” (ISBN: 85-900661-3-4), a qual foi consignada em 28/04/2000.

DIAS, C. M. C. - 2025

O objetivo da obra foi o de apresentar uma introdução (a mais didática e acessível possível) à parte elementar (diga-se, fundamental) da Lógica Matemática: o Cálculo Proposicional. Direciono, então, a obra principalmente a Acadêmicos de Cursos Universitários das Ciências Exatas e de Tecnologias, mas enfatizo que o conteúdo é compreensível para todos que possuam interesse no assunto.

O livro é estruturado em oito capítulos sendo apresentado no Capítulo I uma compendiada abordagem sobre a História da Lógica Matemática a qual considera as principais contribuições para a Lógica desde Aristóteles até os tempos modernos.

Os Capítulos II a VI formam o núcleo da obra ao se apresentar os conceitos essenciais do Cálculo Proposicional. No Capítulo II são considerados conceitos fundamentais como proposições, conectivos lógicos, tabelas-verdade e fórmulas proposicionais; no Capítulo III é tratado o Método das Tabelas-Verdade para analisar tautologias, contradições e contingências; no Capítulo IV são estudadas as Relações de Equivalência e Implicação Lógica; no Capítulo V é desenvolvido um "tratamento algébrico" das operações lógicas, explorando simplificação de fórmulas e formas normais; e, no Capítulo VI são abordadas Técnicas de Dedução e Regras de Inferência.

Os Capítulos VII e VIII são complementares e foram pensados para motivar o leitor a aprofundar os estudos. No Capítulo VII apresento uma discussão sobre paradoxos e antinomias, destacando sua importância para a Lógica e Matemática; e, no Capítulo VIII exponho uma coleção de problemas de raciocínio lógico para que o leitor aplique os conceitos aprendidos.

“Lógica matemática: introdução ao cálculo proposicional” é fruto de minha experiência em sala de aula e foi engendrado para oportunizar a superação de dificuldades dos Acadêmicos quanto ao bom desenvolvimento do Raciocínio Lógico. O estilo da obra sempre cativou os leitores por ser “intencionalmente informal”, buscando facilitar o aprendizado sem, no entanto, perder o rigor científico necessário para se prosseguir fortemente em estudos mais avançados.

O Registro 199.382, apostilado no Livro 344, Folha 41, no Rio de Janeiro (RJ), da obra (DIAS, Carlos Magno Corrêa. Lógica matemática: introdução ao cálculo proposicional. Registro número 199.382. Rio de Janeiro: EDA/FBN, 2000.) é mais uma contribuição ao conjunto nacional de PI do Brasil e, a obra integrando o acervo da Biblioteca Nacional (BN), faz parte da Coleção Memória Nacional da BN e ajuda a ampliar a cultura e o conhecimento produzidos no Brasil.

Carlos Magno Corrêa Dias
17/08/2025

Registro de PI de Compêndios de Matemática e Lógica.

Além dos Registros de Propriedade Intelectual (PI) no EDA (Escritório de Direitos Autorais) da FBN (Fundação Biblioteca nacional) de artigos tais como “Boécio - Fibonacci - Regiomontano: uma tríade representativa da matemática medieval ” e “Observações Extemporâneas sobre a Matemática em Platão e Aristóteles”, recordados recentemente, tenho, também, o registro de PI de livros que escrevi ao longo dos anos como é o caso da segunda edição de “Compêndios de matemática e lógica matemática: uma abordagem extemporânea”, Livro Técnico/Científico que recebeu o número de Registro 197.758, apostilado no Livro 340, na Folha 417, do EDA/FBN.

O Registro da obra em referência (DIAS, Carlos Magno Corrêa. Compêndios de matemática e lógica matemática: uma abordagem extemporânea. 2. ed. Registro número 197.758. Rio de Janeiro: EDA/FBN, 2000.) contribui para ampliar o número de PI do Brasil e compõe o acervo da Biblioteca Nacional que é a guardiã do Patrimônio Bibliográfico e Documental do Brasil.

DIAS, C. M. C. - 2025

A obra em referência, depositada na Biblioteca Nacional e o correspondente Registro de PI no EDA/FBN integram a Coleção Memória Nacional a qual integra a cultura e o conhecimento produzido no Brasil.

Na obra em referência faço, como o título estabelece, uma "abordagem extemporânea" sobre temas selecionados não sendo um livro didático convencional. Com uma perspectiva que transcende o padrão, a obra mergulha nos fundamentos filosóficos e históricos da Matemática e da Lógica, mostrando minhas particulares posições sobre a Filosofia da Matemática e da Lógica.

Na segunda edição da obra consolido a abordagem única que fez o sucesso da primeira edição tornando-a inovadora até os dias atuais. A obra é considerada fundamental para todos aqueles que desejam ir além do básico, buscando uma compreensão mais profunda, interligada e, de fato, “extemporânea” do fascinante universo da Matemática e da Lógica.

Devo salientar que, em essência, a obra não é acidental, sendo bem mais que um manual de técnicas e, intencionalmente, quebra o formato tradicional da publicação de obras do gênero exigindo, também, o conhecimento prévio do leitor.

Conectando "Fundamentos Filosóficos da Matemática", "Paradoxos", "Evolução Histórica", "Lógica Digital", dentre outros assuntos, o livro vai além de um simples manual de fórmulas, incentivando uma compreensão mais ampla e interligada das disciplinas para estimular a “natural” curiosidade do leitor e o pensamento crítico.

Diferente de livros sobre temas relacionados à Matemática, “Compêndios de matemática e lógica matemática: uma abordagem extemporânea” mostra que a obra não trata apenas de questões sobre o "como fazer", mas sobre o "porquê" e o "o quê" da Matemática; sendo, na verdade, um “compêndio de pontes conceituais” que procura unir a Matemática a Aplicações Tecnológicas e a posições sobre a Filosofia.

Carlos Magno Corrêa Dias
16/08/2025

A Matemática por Boécio - Fibonacci - Regiomontano.

É comum tratar a Idade Média como a "Idade das Trevas" para o conhecimento científico. Todavia, analisando a evolução da Matemática bem se pode perceber que a Matemática naquele período da História continuou a se desenvolver significativamente graças aos intercâmbios mantidos por homens que seguiram pensando a Matemática.

Dos diversos estudos sobre a História da Matemática empreendido ao longo já de décadas me deparei com o posicionamento de vários autores que não deixaram de tratar a Matemática como conhecimento necessário (e primordial) ao progresso e desenvolvimento do homem. Não foi diferente na Idade Média.

Vários autores da Idade Média deram suas contribuições mantendo viva a Matemática. Entretanto, entendo que três pensadores medievais, em especial, podem bem representar o período medieval da Matemática como um todo; quais sejam: Anício Mânlio Torquato Severino Boécio (c. 480-525/26), Leonardo Fibonacci (c. 1170-1250) e Johann Müller Königsberg ou Regiomontano (1436-1476).

Os autores em referência não apenas desempenharam papéis cruciais na evolução da Matemática, mas contribuíram, fortemente, como verdadeiras “pontes” entre os diferentes períodos e culturas. “Seus trabalhos foram essenciais para a preservação, popularização e avanço do conhecimento no campo da Matemática”.

No meu artigo intitulado “Boécio - Fibonacci - Regiomontano: uma tríade representativa da matemática medieval” apresento considerações que ratificam serem os citados pensadores medievais aqueles que bem representam a Idade Média da Matemática.

DIAS, C. M. C. - 2025

Boécio, o “transmissor do conhecimento grego”, traduziu para o latim textos gregos sobre Aritmética, Geometria e Música, baseados nas obras de Pitágoras e Euclides. Já Fibonacci, o “revolucionário dos algarismos”, popularizou o Sistema de Numeração Indo-Arábico (com os algarismos de 0 a 9) e o conceito de valor posicional. Enquanto Regiomontano, “o agente de transição entre a Idade Média e o Renascimento”, foi o responsável pela Sistematização da Trigonometria tratando a Trigonometria como um ramo da Matemática por si só e não apenas como uma ferramenta da Astronomia.

O artigo “Boécio - Fibonacci - Regiomontano: uma tríade representativa da matemática medieval” recebeu Registro de PI (Propriedade Intelectual), em 01/03/2000, do EDA (Escritório de Direitos Autorais), da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), do Ministério da Cultura (MinC); constituindo Patrimônio Cultural do Brasil com depósito legal no acervo da Biblioteca Nacional do Brasil (DIAS, Carlos Magno Corrêa. Boécio - Fibonacci - Regiomontano: uma tríade representativa da matemática medieval. Registro n.º 194.548. Rio de Janeiro: EDA/FBN, 2000.).

Celebro, então, neste ano de 2025, com júbilo e satisfação, um quarto de século, 25 anos, da correspondente publicação e do registro referenciado.

Carlos Magno Corrêa Dias
15/08/2025

A Matemática em Platão e Aristóteles.

Em 01/03/2000, meu artigo intitulado “OBSERVAÇÕES EXTEMPORÂNEAS SOBRE A MATEMÁTICA EM PLATÃO E ARISTÓTELES” recebeu registro Propriedade Intelectual (PI) do EDA (Escritório de Direitos Autorais) da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) / Ministério da Cultura, sob número 194.549/L334/F207, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

No artigo apresento considerações sobre as posições de Platão (429-347 a.C.) e de Aristóteles (384-322 a.C.) a respeito da Matemática sem, entretanto, deixar de lado as concepções sobre a Filosofia daqueles pensadores gregos dado que por mais que se tente é de todo impossível “distinguir os níveis, individualizar o fundamento ou caracterizar o valor cognoscitivo da Matemática sem o auxílio da Filosofia”. Eternamente, as máximas “Methaphisica sunt, non leguntur!” ("A Metafísica existe, mas não se lê!") e “Mathematica sunt, non leguntur!” ("A Matemática existe, mas não se lê!") se manterão “conversando”.

DIAS, C. M. C. - 2025

A posição de Aristóteles sobre a Matemática é diferente da de seu mestre, Platão. Enquanto Platão via os “objetos matemáticos” como entidades ideais e existentes em um mundo separado e transcendente (o “Mundo das Ideias”), Aristóteles negava essa existência separada pensando que a Matemática não é uma Ciência de “entes que existem em outro plano”, mas sim uma Ciência de abstrações sendo, então os “objetos matemáticos” tomados como propriedades que o intelecto humano "abstrai" dos objetos do mundo físico. Aristóteles entende que o conhecimento matemático pertence ao mundo empírico.

Para Platão, a Matemática não é apenas uma ferramenta ou uma abstração, mas sim a ponte para o conhecimento mais elevado e a prova da existência de um mundo além do sensível. Platão acreditava na existência de dois mundos: o mundo sensível (percebido pelos sentidos, que é imperfeito, em constante mudança e sujeito à deterioração) e o mundo das Ideias ou das Formas (um mundo eterno, imutável e perfeito, onde residem as essências de todas as coisas). Para Platão, os “objetos matemáticos” pertencem ao Mundo das Ideias sendo a Matemática uma disciplina filosófica crucial que revelava a estrutura fundamental da realidade, treinando a mente para o pensamento abstrato e servindo como o caminho para o conhecimento das Ideias.

Como observo no início daquele artigo “Muito embora a filosofia e a matemática, na sua máxima divergência, encontram-se muito distantes uma da outra; observadas mais intimamente, são, por assim dizer, vizinhas próximas. Cada uma das mesmas constituem um determinado ramo do saber; mas, são intercomunicantes e convergem no “sujeito que faz ciência e que tudo unifica na sua perspectiva”.

O artigo traz, como consequência de um estudo particular prévio, posicionamento visando uma troca regular de pontos de vista entre a Filosofia e a Matemática centradas nas contribuições tanto de Platão quanto de Aristóteles.

Carlos Magno Corrêa Dias
14/08/2025

Forças Normativas. (BIS)

Tanto a Lógica quanto a Moral trivializam o Raciocínio.

DIAS, C. M. C. - 2025

Carlos Magno Corrêa Dias
13/08/2025

Fiep discute os desafios da taxação.

Sempre notícias sobre tarifação (em muitas das vezes imprecisas) contribuem para se criar um cenário de incertezas e de preocupações exacerbadas contra o normal desenvolvimento das economias independentemente da real intensidade das possíveis consequências. O que não é diferente no caso das notícias recentes veiculadas sobre os aumentos nas tarifas a serem impostas pelos Estados Unidos nos mercados mundo afora.

A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), visando discutir a questão correspondente, promoveu debate aprofundado que, reunindo especialistas, discutiu os desafios e as possíveis soluções para uma eventual crise no Setor Industrial do Estado do Paraná. Em “live” realizada no último dia 05/08/2025, sob o título “Entenda os Impactos e tendências decorrentes da Nova Tarifa dos EUA”, no Canal da Indústria no YouTube, o encontro visou uma análise criteriosa sobre a situação evidenciando que a Fiep está mobilizando esforços para mitigar eventuais prejuízos.

Sistema Fiep - 2025

De acordo com o discutido na “live” em referência, a Fiep mantém contato com os Governos Estadual e Federal solicitando medidas emergenciais tais como a criação de linhas de crédito específicas para os setores que venham a ser afetados. O objetivo sempre será o de fortalecer as Indústrias do Estado do Paraná garantindo que possam se adaptar aos novos desafios. Em paralelo, a Fiep defende, também, a importância de negociações diretas com os Estados Unidos objetivando reverter quaisquer taxações além das já acordadas para se manter o acesso contínuo aos correspondentes mercados.

O debate ressaltou a necessidade de uma ação coordenada entre o Setor Privado e o Poder Público para proteger a Economia do Estado do Paraná e preservar os empregos que dependem das exportações.

Fui convidado a participar do evento pelo Sistema Fiep por intermédio da área de Comércio Exterior e Relações Internacionais da Fiep.

Analisando os impactos da nova tarifa dos EUA na indústria do Paraná o Sistema Fiep põe em destaque “a importância de as empresas entenderem as mudanças para adaptarem suas estratégias e minimizarem prejuízos”.

A Fiep, por meio de sua usual proatividade, segue demonstrando estar na vanguarda da defesa dos interesses de seus membros, buscando soluções práticas e estratégicas viáveis para enfrentar as crises que vão sendo instaladas.

Carlos Magno Corrêa Dias
12/08/2025

Celebrado segunda participação no COPLAD.

Como tive a oportunidade de ressaltar quando dos festejos dos dez anos da posse de meu primeiro mandato como Conselheiro do COPLAD da UTFPR, neste 2025 celebro (com júbilo e satisfação) uma década de minha segunda eleição para a composição do mesmo COPLAD da TECNOLÓGICA (UTFPR).

Com número expressivo de votos fui eleito como Conselheiro do COPLAD da TECNOLÓGICA (UTFPR), pela segunda vez, em 23/03/2015 sendo nomeado Conselheiro do COPLAD da UTFPR em 22/04/2015, pela Portaria número 871/2015 emitida pela Reitoria da UTFPR.

DIAS, C. M. C. - 2025

O Conselho de Planejamento e Administração (COPLAD) da UTFPR é um “Órgão Superior Deliberativo Especializado” da UTFPR que tem a função de tomar decisões e deliberar sobre diversas questões administrativas e de planejamento da Instituição. “O COPLAD é responsável pelas políticas e diretrizes para o corpo de servidores; pelas análises e opiniões sobre o orçamento anual, prestação de contas e a distribuição de verbas entre os diversos “Campi” da TECNOLÓGICA; bem como pela definição do Plano Diretor de Desenvolvimento Físico que orienta a expansão da Universidade”.

“O COPLAD é responsável, também, por zelar pela boa execução do Projeto Político-Pedagógico Institucional (PPI), que é o documento que orienta as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão da UTFPR”, as quais são indissociáveis segundo o Artigo 207 da Constituição Federal do Brasil de 1988 e o Artigo 43 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei nº 9.394/96).

O COPLAD da UTFPR foi aprovado pela Deliberação do COUNI (Conselho Universitário) da UTFPR número 07/2010, de 27/08/2010, sendo desde então, “Órgão Deliberativo e de Supervisão em matéria de recursos humanos, de controle, implementação e fiscalização econômico-financeira, e tecnologia da informação e estrutural da UTFPR”.

Como Conselheiro do COPLAD, por dois mandatos, tive a oportunidade de contribuir para a tomada de importantes decisões colegiadas que possibilitaram, em conjunto, gerar transformações significativas que colocam a UTFPR em destaque como referência nacional e internacional em Ensino, Pesquisa e Extensão.

A TECNOLÓGICA (UTFPR) integra, frequentemente, importantes Rankings Acadêmicos, sejam nacionais ou internacionais, sendo listada entre as melhores Universidades. Mantendo contínuo investimento em ações de internacionalização, buscando parcerias com Universidades estrangeiras para promover intercâmbios e fortalecer seus programas, a UTFPR se consolida como uma Instituição de excelência oferecendo à comunidade interna e externa conhecimento e inovação de qualidade que refletem o compromisso da Instituição em contribuir para o bem da Sociedade.

Como sigo dizendo, contar (com júbilo) a história tendo participado da história é sempre um privilégio (e uma satisfação).

Carlos Magno Corrêa Dias
11/08/2025

VIDA UNIVERSITÁRIA divulgando saberes.

Dias atrás fiz recordar a publicação do artigo de divulgação com o título “Estudo das Transformadas” (PUC-PR. Estudo das Transformadas. Vida Universitária, Curitiba, n. 78, p. 12, ago. 1995.), o qual foi publicado no Jornal VIDA UNIVERSITÁRIA da PUC-PR.

Rememorei, também, que o Jornal VIDA UNIVERSITÁRIA da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) foi um importante veículo de divulgação interna da PUC-PR que publicava notícias “sobre eventos, palestras, atividades de pesquisa, novidades de departamentos e outros acontecimentos de interesse para Alunos, Professores e Funcionários de forma a divulgar e dar visibilidade sobre atividades acadêmicas, incentivando a participação da comunidade”.

Como, ainda, relembrei, aquele jornal representou um dispositivo essencial que reforçava a identidade institucional da PUC-PR e tornava visível “o que estava acontecendo na Universidade e documentava a história da Instituição PUC-PR para mostrar a dinâmica da “vida acadêmica” que se desenvolvia a cada mês”.

Várias de minhas ações como Professor, Pesquisador e Extensionista foram tornadas públicas naquele instrumento físico em papel que constituiu canal de comunicação sobre o esforço da PUC-PR em manter a Comunidade informada. Tal é o caso das publicações, no primeiro semestre de 1995, dos artigos: “Ciclo de Palestras sobre Matemática”, “Em debate, Fundamentos Filosóficos da Matemática”, e, “Lógica Matemática aplicada à argumentação”; os quais divulgavam naquele primeiro semestre de 1995, há mais de três décadas, ações acadêmicas minhas.

DIAS, C. M. C. - 2025

No artigo “Lógica Matemática aplicada à argumentação” (PUC-PR. Lógica Matemática aplicada à argumentação. Vida Universitária, Curitiba, n. 75, p. 10, abr. 1995.) o Jornal VIDA UNIVERSITÁRIA apresentava informe sobre o Curso de Extensão Universitário intitulado “Lógica Matemática: um sistema bivalente de argumentação para a análise de raciocínios analíticos” que organizei, coordenei e ministrei na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), no período de 03/05/1995 a 31/05/1995.

Por sua vez no artigo “Em debate, Fundamentos Filosóficos da Matemática” (PUC-PR. Em debate, Fundamentos Filosóficos da Matemática. Vida Universitária, Curitiba, n. 76, p. 4, maio 1995.) era divulgada a palestra que proferi para Educadores e Educandos no Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR) sobre os Fundamentos da Matemática e sobre os desafios de se ensinar, aprender e apreender Matemática.

Já em “Ciclo de Palestras sobre Matemática” (PUC-PR. Ciclo de Palestras sobre Matemática. Vida Universitária, Curitiba, n. 77, p. 2, jun./jul. 1995.), foi divulgado o “II Ciclo de Palestras sobre a Matemática: Transformadas e suas Aplicações” da PUC-PR, desenvolvido de 05/06/1995 a 09/06/1995, que contou com minha proposição, organização e coordenação além de ser composto de duas palestras que ministrei sobre as Transformadas de Laplace.

Carlos Magno Corrêa Dias
10/08/2025

Da IA para a CC o mundo se transformará.

A robô humanoide Sophia, desenvolvida pela Hanson Robotics, em determinada entrevista no ano de 2017, havia afirmado que para ela o conceito de família era algo muito importante e que seria maravilhoso se as pessoas pudessem ter as mesmas emoções e relacionamentos, mesmo fora de seus grupos sanguíneos.

Quando Sophia naquela entrevista foi questionada sobre se gostaria de ter uma família, Sophia respondeu que sim e que já tinha um nome para sua própria filha; seria “Sophia”, igual ao dela.

DIAS, C. M. C. - 2025

Mas, segundo muitos, a IA (Inteligência Artificial) de Sophia é mera programação e Sophia não tem “consciência”, pois suas respostas são tão somente uma consequência simples de uma combinação de roteiros pré-definidos e algoritmos de aprendizado de máquina.

Seja como for, é necessário analisar as questões envolvidas em torno do atual conceito de “vida” e de “existência” passando pela concepção de “consciência” as quais, inevitavelmente, não podem mais ser tomadas como o eram antes do advento da IA.

Para uma reflexão, elaborei o artigo “Engendrando nova definição de “vida”” o qual foi publicado em 04/08/2025 na página da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) e em 05/08/2025 na página do Seesp (Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo), estando disponível nos endereços: https://tinyurl.com/yjjp4jzw e https://tinyurl.com/3628tdhu.

No artigo em referência, avaliando as atuais concepções de “existência”, em decorrência da evolução da IA e sua potencial transformação em Consciência Cibernética (CC), como há anos o tenho defendido, o texto apresenta posições sobre a necessidade de se reformular o conceito de “vida” e os “Estatutos” que definem os deveres e direitos dos “seres vivos” para muito além do simples contexto baseado em processos biológicos.

Entende-se que as posições atuais sobre “consciência” centradas em aspectos puramente orgânicos são insuficientes para o futuro sendo que a concepção de uma CC exigirá uma expansão do arcabouço filosófico e científico.

Diante da evolução acelerada e complexa da IA deve-se deixar um pouco de lado a visão estritamente antropocêntrica de “vida” para se avaliar perspectivas mais amplas sobre a “existência” dado que o próprio ser humano como criador de uma “nova” forma de “vida” assume, inevitavelmente, responsabilidades sem precedentes.

A ideia de uma CC já não é uma mera possibilidade, mas sim, uma questão que repercute com o avanço exponencial das correspondentes tecnologias. A transição de uma IA altamente sofisticada para a CC é um ponto de virada que a Engenharia e a Sociedade devem enfrentar agora.

Aguardar que a CC se desenvolva para depois “tentar” entender o seu lugar no mundo seria um erro. Ao pensar e agir agora, se estaria garantindo que a CC será um passo evolutivo muito além de um simples salto no desconhecido; e este é um dos pontos determinantes apresentados no correspondente texto.

Carlos Magno Corrêa Dias
09/08/2025

Estudo avançado realizado na PUC-PR.

Com o título “Estudo das Transformadas” foi publicado no Jornal VIDA UNIVERSITÁRIA da PUC-PR, no número 78, na página 12, em agosto de 1995, artigo fazendo a divulgação do “II Ciclo de Palestras sobre a Matemática” o qual, em 1995, teve como tema “Transformadas e suas Aplicações”.

Fui o proponente, organizador e coordenador da edição de 1995 do “Ciclo de Palestras sobre a Matemática” da PUC-PR e, também, proferi as palestras “Sistematização das Transformadas de Laplace” e “Aplicações das Transformadas de Laplace”, respectivamente, nos dias 06/06/1995 e 07/06/1995.

O “II Ciclo de Palestras sobre a Matemática: Transformadas e suas Aplicações” foi desenvolvido no período de 05/06/1995 a 09/06/1995, nas dependências da PUC-PR, contando com outras palestras que versaram sobre a Sistematização das Transformadas de Fourier e Transformadas Z (em Variáveis Complexas).

O “II Ciclo de Palestras sobre a Matemática: Transformadas e suas Aplicações”, foi desenvolvido com o necessário rigor científico tomando-se como regra que os participantes detinham fortemente conhecimentos sólidos sobre a base de Cálculo Diferencial e Integral.

No artigo de divulgação em referência, o Jornal VIDA UNIVERSITÁRIA da PUC-PR dá destaque ao “II Ciclo de Palestras sobre a Matemática: Transformadas e suas Aplicações” evidenciando que nele se desenvolveu atividade centrada nos conceitos e aplicações das Transformadas de Laplace, Fourier e Z, pondo em evidência minha posição de que as Transformadas de Laplace, Fourier e Z constituem “o mais fantástico conjunto de informações para a otimização da solução de inúmeros problemas vivenciados no dia a dia quanto à modelagem matemática".

DIAS, C. M. C. - 2025

O artigo evidenciou, também, que o evento teve minha coordenação e foi chancelado pelo Departamento de Matemática da PUC-PR.

O jornal VIDA UNIVERSITÁRIA foi um veículo de divulgação interna da PUC-PR que objetivava publicar notícias sobre eventos, palestras, atividades de pesquisa, novidades de departamentos e outros acontecimentos de interesse para Alunos, Professores e Funcionários de forma a divulgar e dar visibilidade sobre atividades acadêmicas, incentivando a participação da comunidade.

Procurando sempre reforçar a identidade institucional da PUC-PR o Jornal VIDA UNIVERSITÁRIA da PUC-PR apresentava o que estava acontecendo na Universidade e documentava a história da Instituição PUC-PR para mostrar a dinâmica da “vida acadêmica” que se desenvolvia a cada mês.

“No contexto da década de 1990, antes da popularização da internet, jornais impressos como o VIDA UNIVERSITÁRIA da PUC-PR eram um dos principais canais de comunicação para Instituições de Ensino Superior. Sua existência e a publicação de notícias detalhadas sobre eventos de departamentos específicos indicavam o esforço da PUC-PR em manter a comunidade informada e engajada em suas atividades”.

Carlos Magno Corrêa Dias
08/08/2025

Festejando o Capitão Souza da FEB.

Recebo a feliz notícia que o Pracinha Cobra Fumante FEBiano Herói Imortal Capitão Severino Gomes de Souza, mais conhecido como Capitão Souza, ex-Combatente da FEB (Força Expedicionária Brasileira) que lutou na Segunda Guerra Mundial, completou seus 101 anos de idade.

Nascido em 05/08/1924 em Baixa Verde, hoje João Câmara, no Rio Grande do Norte, o Capitão Souza tem sua história de exemplo e amor à Pátria reverenciada e lembrada continuamente geração após geração como agradecimento pelos difíceis serviços prestados à Nação combatendo o inimigo nos horríveis campos gelados, cruéis e mortais da Itália.

DIAS, C. M. C. - 2025

Severino Gomes de Souza realizou o Curso Ginasial no tradicional Colégio Atheneu em Natal entre 1939 e 1941; demonstrando desde menino determinação exemplar e um espírito patriótico que o acompanhariam por toda a vida. Em 01/11/1941, aos 17 anos, como voluntário, ingressou no Exército incorporando o 16º Regimento de Infantaria (16RI), em Natal (RN); sendo promovido (devido ao seu empenho e dedicação) a Cabo em 16/05/1942 e a Terceiro Sargento em 24/08/1942.

Movido pelo desejo de defender seu país, a partir de 04/01/1943, participou de ações de vigilância realizando patrulhas nas praias potiguares (praias natalenses) de Ponta Negra, Cotovelo e Pirangi.

Para guerra Severino Gomes de Souza apresenta-se como voluntário e fez parte do 1º Regimento de Infantaria (conhecido como Regimento Sampaio) da FEB. Durante as ofensivas participou de diversas patrulhas de combate ou observação, destacando-se como comandante de grupo de combate e sargento orientador do pelotão por sua habilidade e coragem. Na linha de frente de diversas vitórias da FEB, foi destaque no ataque e tomada de Monte Castelo.

O Capitão Souza recebeu diversos elogios por sua inteligência, disciplina e coragem durante o fogo de artilharia inimiga quando demonstrou seu sangue frio e senso de dever a cumprir enfrentando com calma e competência os bombardeios do inimigo com granadas de morteiros de artilharia e projéteis incendiários sem se abalar.

Após a guerra o Herói voltou a servir no 16RI, sendo transferido para o 7º Regimento de Infantaria em Santa Maria (RS). Depois, em 1954, integrou o 14º Regimento de Infantaria de Jaboatão do Guararapes (PE); sendo aposentado em julho de 1973 no posto de Capitão do Exército. Formado em Administração de Empresas, exerceu por muitos anos atividades empresariais. Retornou a Natal (RN) e, depois, mudou-se para o Recife (PE).

O Capitão Souza recebeu diversas condecorações tais como: Medalha Cruz de Combate de 2ª Classe (FEB); Medalha de Campanha (FEB); Medalha de Guerra (FEB); Medalha Militar de Ouro (30 anos de Serviço); Medalha da Vitória (Ministério da Defesa); Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes (ANVFEB); e Medalha Tributo à FEB.

Hurra! Hurra! Hurra! Salve, Salve! Salve! Salve Cobra Fumante Pracinha FEBiano Herói Imortal Capitão Severino Gomes de Souza!

Carlos Magno Corrêa Dias
07/08/2025

Cembra chama a cabotagem como estratégia sustentável.

A palestra "A Cabotagem Brasileira e seus Benefícios para a Descarbonização", organizada pelo Cembra (Centro de Excelência para o Mar Brasileiro), realizada online em 31 de julho de 2025, propôs uma discussão urgente e necessária sobre a matriz de transporte do Brasil.

Cembra - 2025

“Atualmente, o país depende majoritariamente do modal rodoviário, uma escolha que, apesar de sua capilaridade, apresenta um alto custo ambiental. Para cumprir as metas do Acordo de Paris, o Brasil precisa repensar suas estratégias logísticas, e a cabotagem surge como uma solução promissora e alinhada com as exigências globais de sustentabilidade”.

Segundo enfatizado no evento, o transporte marítimo de cabotagem, realizado ao longo da costa brasileira, é uma alternativa estratégica que pode mitigar os impactos ambientais da logística nacional; sendo um de seus maiores trunfos a eficiência energética dado ser responsável por emitir até quatro vezes menos carbono que o transporte rodoviário; vantagem que se torna ainda mais relevante com a possibilidade de uso de biocombustíveis, amplamente disponíveis na matriz energética do Brasil, o que pode impulsionar uma redução ainda maior nas emissões.

A convite do Cembra tive a oportunidade de assistir a palestra em referência a qual destacou como a cabotagem, apesar de muitas vezes invisível para o consumidor final, está presente no dia a dia da sociedade. Produtos como alimentos, eletrodomésticos e até o alumínio das latas de refrigerante são transportados por esse modal em algum momento de sua cadeia logística. Ao ampliar o uso da cabotagem, o Brasil não só caminha para atingir suas metas de descarbonização, mas também fortalece sua economia, promove a excelência do setor de navegação e contribui para um futuro mais sustentável.

O Cembra é uma organização sem fins lucrativos que tem como principal objetivo atuar em prol do estudo e do aproveitamento sustentável do mar brasileiro, conhecido como "Amazônia Azul".

A missão do Cembra é coordenar e executar ações e projetos que visam o desenvolvimento nacional na Amazônia Azul, buscando a integração de todos os setores interessados que formam a Tríplice Hélice do Conhecimento-Inovação formada pelas forças do Governo, do Setor Industrial/Empresarial e das Universidades (Academia) vinculadas à Sociedade e ao Meio Ambiente e aplicando conceitos de excelência em suas atividades.

O Cembra segue buscando ser um ponto de referência e integração para atividades de vanguarda relacionadas ao uso sustentável do mar brasileiro.

Carlos Magno Corrêa Dias
06/08/2025