31 de jul. de 2017

Um quarto de século dedicado à centenária TECNOLÓGICA.

            
Pelo Termo de Posse de 28 de julho de 1992, que assinei perante o Diretor Geral do então Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), tomava posse como Professor de Ensino Superior do CEFET-PR. Pela Portaria número 494, de 22 de julho de 1992, publicada no Diário Oficial da União de 28 de julho de 1992, era eu nomeado Professor de Ensino Superior daquela Instituição de Ensino.

Assim, na data de 28 de julho de 2017, completei 25 (vinte e cinco) anos como Professor de Ensino Superior da hoje denominada Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Instituição de Ensino centenária e reconhecidamente como uma das mais importantes Instituições de Ensino de nosso Estado e de nossa Nação.

É uma honra sem igual poder integrar a história da centenária UTFPR que teve sua inauguração como Escolas de Aprendizes Artífices em 16 de janeiro de 1910 e foi se transformando até conquistar a condição de Universidade em 7 de outubro de 2005.

Contabilizar como Servidor Público Federal quase um quarto da História da centenária TECNOLÓGICA (UTFPR) é um privilégio e ao mesmo tempo motivo de grande satisfação profissional. Poder contar a história profissional integrada à história da TECNOLÓGICA é prêmio dos mais significativos para o Professor que lá em 1992 prestara concurso público para exatamente exercer a função de Professor de Ensino Superior.

A poucos meses de completar quatro décadas de Atuação Profissional e trinta anos como Professor Universitário é, também, uma alegria ímpar ter nestes vinte e cinco anos de atuação como Docente no Ensino Superior na hoje UTFPR mais de sessenta e cinco por cento da história de Vida Profissional contada na TECNOLÓGICA.

É júbilo sem igual, também, registrar mais de meio século ajudando a construir a TECNOLÓGICA que almejamos.

Carlos Magno Corrêa Dias
29/07/2017

24 de jul. de 2017

Na IPhO 2017 Brasileiros são medalhistas de ouro.

            
O Brasil continua a brilhar em competições internacionais sobre CONHECIMENTO. Agora foi a vez de se destacar na International Physics Olympiad 2017 (IPhO 2017) realizada em Yogyakarta, Indonésia, no período de 16 a 24 de julho de 2017.

Nossos Jovens Estudantes conquistaram 3 (três) Medalhas de Ouro e 2 (duas) Medalhas de Bronze na IPhO 2017 (Olimpíada Internacional de Física 2017). É o melhor resultado já conquistado pelo Brasil que vem se superando a cada edição da IPhO.

A IPhO é uma competição anual de Física para Estudantes do Ensino Médio. Na edição de 2017 concorreram 88 (oitenta e oito) países. As Equipes Brasileiras se transformaram em fortes competidoras que disputam com Equipes Tradicionais renomadas de todo o mundo as cobiçadas medalhas e menções honrosas atribuídas na competição.

Sempre SUCESSO aos nossos Competidores Olímpicos que arrasam nas seguidas edições da IPhO. Que cada vez mais consigamos mostrar ao mundo nossa qualidade e conhecimento por intermédio de nossos Jovens Estudantes. Parabéns aos Jovens Medalhistas da IPhO 2017.

Carlos Magno Corrêa Dias
24/07/2017

21 de jul. de 2017

Brasil brilha na IYPT 2017.

             
E os Jovens Estudantes Brasileiros continuam brilhando e arrasando internacionalmente. No IYPT 2017 (International Young Physicists' Tournament), Torneio Internacional de Jovens Físicos, também conhecido como a "Copa do Mundo de Física", o Brasil conquistou a Medalha de Prata mostrando para o mundo sua potência, qualidade e expertise, também, no Ensino e Estudo da Física.

Disputando com Jovens de 30 (trinta) países, em Singapura, entre os dias 5 e 12 de julho de 2017, os Brasileiros conquistaram marca histórica na competição ao obterem a Medalha de Prata e o oitavo lugar geral. Somos TOP DEZ no IYPT uma das mais importantes competições em Física do planeta.

O IYPT é uma competição científica internacional destinada para Estudantes do Ensino Médio na qual equipes do mundo todo disputam entre si. Os participantes apresentam suas soluções para problemas científicos que prepararam ao longo de vários meses e depois discutem suas soluções com outras equipes.

O Comitê Organizador Internacional do IYPT define previamente conjunto de problemas que são submetidos às equipes competidoras. Os problemas envolvem distintos campos da Física podendo ser interdisciplinares. A solução dos problemas exige meses de preparação e pesquisa e, em muitas das vezes, são consideradas diferentes alternativas de resoluções conforme a expertise da equipe proponente.

O diferencial da competição, que a deixa mais difícil de outras, é que ao invés de provas tradicionais específicas são realizadas as sessões denominados os Physics Fights (PFs) os quais são divididos em rodadas onde as equipes se revezam entre os diferentes papéis tais como: Equipe Relatora, Equipe Oponente, Equipe Avaliadora e Equipe Observadora. Cada rodada tem duração aproximada de 50 minutos.

Mais uma vez o BRASIL faz história com a qualidade do estudo de nossos Jovens Estudantes. Parabéns para os nossos Campeões. Sempre Sucesso.

Carlos Magno Corrêa Dias
21/07/2017

20 de jul. de 2017

Celebrando o mais formidável dentre os Aeronautas.

              
O primeiro homem a cumprir um circuito pré-estabelecido conduzindo um balão dirigível (um aeróstato, ou aeronave mais leve que o ar) com motor a gasolina na presença de testemunhas e a ter o devido reconhecimento pelo feito pela Fédération Aéronautique Internationale (FAI) foi o Brasileiro Alberto Santos Dumont (1873-1932).

Lá em 4 de novembro de 1901, Dumont conquistou o Prêmio Deutsch ao contornar a Torre Eiffel com o seu dirigível Número 6, passando a ser notabilizado e a fazer parte da história.

O Prêmio Deutsch (ou Prova Deutsch), criado em 24 de maio de 1900, foi instituído para destacar aquele que realmente tivesse condições de fazer um balão dirigível sair de Saint-Cloud, dar a volta na Torre Eiffel e retornar a Saint-Cloud em um tempo igual ou inferior 30 minutos. O Prêmio Deutsch objetivava, efetivamente, premiar o AERONAUTA que construísse a primeira AERONAVE DIRIGÍVEL PRÁTICA. O valor do prêmio foi de 100.000 francos (20.000 dólares) e foi criado pelo então milionário francês Henri Deutsch de la Meurthe (1846-1919).

Saliente-se que Dumont já no dia 19 do mês anterior havia contornado a Torre Eiffel no dirigível N-6, tendo cumprido, sob as vistas de uma comissão do Aéro-Club de France designada especialmente para supervisionar a prova, um trajeto pré-estabelecido de 11 quilômetros em meia hora.

Assim, Alberto Santos Dumont é o inventor da primeira AERONAVE DIRIGÍVEL PRÁTICA. Quaisquer outras considerações, tais como se Dumont é ou não o inventor do “avião” ou se foi ele o responsável pelo primeiro voo em um “avião”, isto pouco importa. O feito vitorioso de 1901 o coloca como um dos maiores inventores da história. Depois da fantástica façanha de Dumont de 1901 a história deu conta de ser completada naturalmente com suas necessárias consequências.

Em 20 de julho, dia em que nasceu Albert Santos Dumont, celebramos em nossa lembrança, com júbilo e admiração, o grande AERONAUTA Brasileiro Albert Santos Dumont.

Carlos Magno Corrêa Dias
20/07/2017

19 de jul. de 2017

TECNOLÓGICA é um sistema universitário com autonomia e diferenciado.

          
A TECNOLÓGICA, o Sistema UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), a primeira Universidade Tecnológica do Brasil, Instituição de Ensino centenária que presa a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, é formada por treze Câmpus que estão localizados nas cidades de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Medianeira, Pato Branco, Ponta Grossa, Santa Helena e Toledo. O Sistema UTFPR está centrado na concepção de Universidade Multi-Campi.

O modelo de Universidade Multi-Campi adotado pela UTFPR, caracterizado pela equidade entre seus Câmpus, sem deixar de respeitar as diferenças e necessidades locais, tem como diferencial possibilitar o maior Desenvolvimento Regional no âmbito social, ambiental, político, econômico, científico e tecnológico nas Regiões do Estado do Paraná onde estão situados os seus distintos Câmpus. Com semelhante estruturação a UTFPR pretende possibilitar maior produtividade, satisfação e qualidade de vida nas diferentes Regiões do Estado do Paraná onde atua. Permitir a real “Transformação Regional” por intermédio do Ensino, Pesquisa e Extensão é uma das Metas da TECNOLÓGICA.

Adotando a concepção de Universidade Multi-Campi com uma única Reitoria e um Diretor-Geral para cada um de seus Câmpus a UTFPR oferece diversos Cursos específicos para atender as necessárias de Desenvolvimento Regional onde mantém seus Câmpus. Os diversos Câmpus, porém, são estruturados de forma a manter um determinado grau de integração entre eles e sob orientação da Reitoria, possuem administração própria descentralizada, tendo suas práticas e organização orientadas para possibilitar o maior Desenvolvimento Regional possível.

O modelo de Universidade da UTFPR é em muito diferente do tradicional não porque tem atualmente 13 (treze) Câmpus, mas devido a se diferenciar pela estrutura corporativa e complexidade organizacional, metodologias implantadas, forma de gestão administrativa e acadêmica e, principalmente, por dedicar o Ensino, a Pesquisa e a Extensão para o Desenvolvimento das Regiões do Estado do Paraná onde atua.

O Sistema UTFPR pautado nos VALORES da Ética, Desenvolvimento Humano, Integração Social, Inovação, Qualidade e Excelência, tem por MISSÃO promover a educação de excelência por meio do Ensino, Pesquisa e Extensão, interagindo de forma ética e produtiva com a comunidade para o desenvolvimento social e tecnológico.

A VISÃO da TECNOLÓGICA é a de ser um modelo educacional de desenvolvimento social e referência na área tecnológica.

Os VALORES, MISSÃO e VISÃO da TECNOLÓGICA unem seus vários Câmpus como o Sistema UTFPR para seguir, com força, os caminhos da Autonomia Universitária auxiliando na construção de uma Nação Soberana com mais Qualidade de Vida para as Pessoas e para o Desenvolvimento das Regiões do Estado do Paraná onde atua intensamente.

Carlos Magno Corrêa Dias
19/07/2017

18 de jul. de 2017

Quase 2/5 das Melhores Universidades da América Latina são Brasileiras.

           
O nosso Brasil é destaque no último Times Higher Education Latin America University Rankings 2017. No TOP DEZ das Melhores Universidades da América Latina daquele ranking 50%, a metade, é constituída de Universidades Brasileiras. Melhor, ainda, as duas primeiras classificadas são nossas Universidades: (Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em primeiro lugar e Universidade de São Paulo (USP) em segundo. As outras três são: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Na classificação em referência foram avaliadas 81 (oitenta e uma) Universidades e deste total 39,61% são Universidades Brasileiras (próximo de 2/5 do total). Somos um total de 32 (trinta e duas) Universidades Brasileiras classificadas como as Melhores da América Latina, integrando, também, o rol das Melhores do Mundo. Mais ainda, 18 (dezoito) de nossas Universidades Brasileiras classificadas formam o TOP 50 (36% deste total) do ranking em consideração.

Nossas Universidades Paranaenses Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Estadual do Paraná (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) integram as Melhores Universidades da América Latina segundo o Times Higher Education. Ressalte-se que nossa PUC-PR é a primeira colocada dentre as Universidades Públicas e Privadas no Paraná. 


Parabéns para nossas Universidades ranquearas.

Carlos Magno Corrêa Dias
18/07/2017

15 de jul. de 2017

Feras Brasileiras arrasam na IChO 2017.

         
Hurra! Hurra! Garotada Brasileira FERA impressionando o mundo mais uma vez.

Meninos e Meninas Olímpicos do nosso Brasil conquistaram quatro medalhas na dificílima 49th International Chemistry Olimpyad (Quadragésima nona edição da Olimpíada Internacional de Química - IChO) um dos mais importantes e complexos Campeonatos Científicos do Mundo.

A IChO 2017 foi realizada de 6 a 15 de julho de 2017, em Nakhon Pathom, na Tailândia, com o tema "Vinculando o mundo com química”.

Disputando com competidores de 76 países (mais dois observadores) nossos Jovens Estudantes conquistaram três medalhas de prata e uma medalha de bronze. Verdadeiro show de competência.

Mais uma vez nossos Estudantes Brasileiros mostraram internacionalmente seu talento, conhecimento e o nível elevado (de qualidade) de seus estudos.

Parabéns. Sempre Sucesso.

Carlos Magno Corrêa Dias
15/07/2017

14 de jul. de 2017

TECNOLÓGICA é cada vez mais TECNOLÓGICA.

       
O Sistema UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) está implantando o SEI (Sistema Eletrônico de Informação) o qual passa a integrar o projeto UTFPR DIGITAL.

O SEI, desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), procedimento integrante do Processo Eletrônico Nacional (PEN) e adotado pelo Governo Federal, constitui ferramenta que possibilitará produzir, editar, assinar e tramitar documentação no Sistema UTFPR, viabilizando a agilidade dos serviços e processos eletrônicos da TECNOLÓGICA.

É a TECNOLÓGICA sendo mais TECNOLÓGICA, contribuindo efetivamente para o alcance dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e para o cumprimento da Agenda 2030 da ONU, transformando-se em Academia de Classe Mundial e sendo parceira da SUSTENTABILIDADE.

Carlos Mano Corrêa Dias
14/07/2017

13 de jul. de 2017

As caveiras do ROCK sem identidade dissolvem desigualdades.


Debaixo de todas as caras e feições existe sempre uma CAVEIRA que (sem rosto, sem identidade) continuará sorrindo sarcasticamente independentemente das ridículas diferenças que venhamos criar entre nós.

DIAS, C. M. C.

“Nenhuma pessoa escolhe como nascer. Ninguém mudará porque querem que mude. Como as caveiras, todos somos iguais”.

Com seu sorriso desafiador e de deboche as caveiras do ROCK continuam a exteriorizar o inconformismo com a desigualdade entre os homens.

Vivas ao DIA INTERNACIONAL DO ROCK.

Carlos Magno Corrêa Dias
13/07/2017

12 de jul. de 2017

A sustentabilidade deve ser sustentável.

    
SUSTENTABILIDADE: o atendimento de nossas necessidades atuais não pode comprometer o atendimento das necessidades das gerações futuras. Simples assim.

DIAS, C. M. C. - 2017

Carlos Magno Corrêa Dias
13/07/2017

5 de jul. de 2017

Regulamentos e Assessorias nas Universidades para o alcance dos ODS.

             
Em setembro de 2000, em Nova Iorque, durante a Cúpula do Milênio, líderes internacionais de 189 países firmaram acordo para alcançar os chamados ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio) os quais foram ratificados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Nascia, então, a DECLARAÇÃO DO MILÊNIO a qual priorizava buscar os meios para que a humanidade conseguisse a eliminação da extrema pobreza e o fim da fome no mundo.

Até 2015 os signatários dos ODM trabalharam para alcançar os oito ODM desenvolvendo de forma coletiva diversas ações que em muito contribuíram para melhor a vida dos cidadãos do mundo. Entretanto, em maior ou menor intensidade, em cada parte do planeta, os ODM foram alcançados parcialmente.

Tendo em vista que não se conseguiu atingir plenamente os ODM em todos os lugares e muitos outros problemas foram gerados em decorrência do desenvolvimento e do aumento das populações a humanidade continuou a ser requisitada para o alcançar a almejada sustentabilidade.

Os ODM foram responsáveis por significativas mudanças no mundo no que se refere à sustentabilidade e, certamente, a partir de 2015 havia um mundo melhor que aquele que em 2000 obrigou a humanidade a pensar e iniciar trabalho para o alcance dos ODM.

Chegado ao término do prazo estabelecido para cumprimento dos ODM (que aconteceu em fins de 2015) percebeu-se que muito ainda deveria ser feito para se atingir o mundo sustentável. Mas, não havia, também, como deixar de assumir que o mundo em 2015 era muito mais complexo que o mundo de 2000. Os antigos problemas se diversificaram e uma gama de novas problemáticas surgiu com intensidade sequer aventada.

Os desafios continuavam sendo enormes e os ODM não atendiam mais, plenamente, às necessidades do mundo (que se objetiva ser sustentável). Novas exigências, complexidades e desafios constatados em 2015 solicitaram futuros posicionamentos e ações associadas. O mundo, então, passou a se organizar em torno da Agenda 2030 que obrigou a ampliação dos ODM e exigiu alcançar dezessete novos objetivos que estão sendo referenciados como Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Muitos Profissionais das Universidades trabalharam com os ODM desde o início lá em 2000 e atualmente continuam envolvidos com o alcance dos 17 ODS e das correspondentes 169 Metas que integram a Agenda 2030 da ONU. Ao longo do passar deste tempo, entretanto, percebeu-se que não somente é difícil o engajamento das pessoas, mas das próprias Organizações em prol sejam dos antigos ODM ou dos atuais ODS (principalmente nas Universidades, em particular).

É certo que os processos envolvidos são muito complexos e envolvem, na grande parte das vezes, muito trabalho voluntário e comprometimento. Hoje, felizmente, muitas Instituições de Ensino Superior são signatárias dos ODS e trabalham procurando interiorizar em sua prática os pressupostos da Agenda 2030 da ONU para dar sua contribuição quanto ao cumprimento dos ODS; todavia, a participação é ainda introdutória e muito tímida. É necessário, então, a institucionalização efetiva e a intensificação da prática dos ODS nas Universidades como parte de seus planejamentos.

Para tanto são sugeridas diversas ações tais como, por exemplo, a criação de Assessorias nas Universidades para estudar e orientar os gestores de como melhor proceder para que a Instituição possa contribuir para o cumprimento dos 17 ODS e das 169 Metas associadas; porquanto, ao se tornar signatária dos ODS a instituição assume uma séria de obrigações que deverão ser administradas e socializadas entre seus integrantes para o efetivo cumprimento dos ODS assumidos.

As Universidades necessitam aderir à Agenda 2030 da ONU e constituir Comissões de Trabalho composta por especialistas para a confecção de Regulamentos para orientar como os pares poderão contribuir para o alcance dos ODS.

Os Regulamentos em referência teriam a função, também, de estabelecer as obrigatoriedades a cumprir pela Instituição enquanto signatária dos ODS.

De forma geral, aponha-se que os Regulamentos sugeridos e as Assessorias propostas teriam a incumbência de disseminar e condicionar a prática dos ODS entre os pares de forma que a Universidade tivesse pleno entendimento sobre a obrigação assumida para fazer alcançar os ODS e contribuir para um mundo mais sustentável.

A Universidade não pode se eximir de cooperar com sua expertise e poder para o alcance de um mundo mais sustentável.

Carlos Magno Corrêa Dias
05/07/2017

4 de jul. de 2017

Consistência e legitimidade de raciocínios dedutivos avaliados formalmente.


CONSISTÊNCIA E VALIDADE DEDUTIVA foi o tema do I FOCONVALRAD (FÓRUM SOBRE CONSISTÊNCIA E VALIDADE DE RACIOCÍNIOS DEDUTIVOS) o qual objetivou, por intermédio da Álgebra da Lógica, instanciar procedimentos formais para a avaliação (técnica) da legitimidade e consistência de argumentos dedutivos instituídos.

 
DIAS, C. M. C. - 2017

Desenvolvido no Câmpus Curitiba da TECNOLÓGICA o I FOCONVALRAD foi fundamentado na Álgebra da Lógica, na Análise Inferencial e na Teoria da Argumentação Lógica; seguindo, estritamente, os pressupostos estruturais do Cálculo Lógico Sentencial.

Durante o fórum apresentei as seguintes cinco palestras; quais sejam: Fórmulas Proposicionais e Cálculo Lógico; Validade Condicionando Consistência; Analítica de Argumentos Dedutivos; Análise e Teoria da Argumentação Analítica; e, Teoria da Prova Dedutiva e Raciocínios Válidos.

Mais uma vez pratica-se o entendimento sobre a Extensão Universitária para a disseminação do conhecimento e para contribuir com a premissa que Ensino, Pesquisa e Extensão devem ser indissociáveis na Universidade.

Sob minha proposição, coordenação e condução o I FOCONVALRED foi desenvolvido gratuitamente para os participantes, não havendo, também, qualquer ônus para a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Carlos Magno Corrêa Dias
04/07/2017

3 de jul. de 2017

Ciências e Tecnologias continuam chamando simbiose na Universidade.

         
O mundo sempre se transformou profundamente com o advento das Revoluções Industriais, pois estas abriram novos horizontes e permitiram novas perspectivas e possibilidades. Assim, também, está sendo, na atualidade, com as Nanociências e as Nanotecnologias que se desenvolvem em simbiose durante a Quarta Revolução (RI 4.0).

Todavia a Universidade, pensada (e cuidada) como o porto seguro das Ciências, sempre teve muitas dificuldades em avançar no campo das Tecnologias. Na Universidade, estranhamente, percebe-se que muito dificilmente Tecnologia e Ciência se unem como um corpo relacional e simbiótico objetivando a produção de conhecimento útil que favoreça prontamente a Sociedade. Mas, em se tratando das relações processuais entre Nanociências e Nanotecnologias, um novo paradigma surge exigindo diferenciado posicionamento, principalmente no interior das Universidades.

A Nanociência, desde a sua origem, iniciada no ano de 1959 quando se conjeturou a possibilidade e a necessidade de “agrupar na cabeça de um alfinete todos os 24 volumes da Enciclopédia Britânica”, não pode mais ser tratada na Universidade como algo intangível e que habita o mundo da fantasia ou da ficção.

A Nanociência é uma realidade da qual as Universidades não podem se isentar do comprometimento, pois que a mesma já abriu as portas para uma nova realidade Tecnológica como bem é conhecido. Ficar à margem dos correspondentes conhecimentos que giram em torno das dimensões de um nanômetro (de 0,000000001 metro, ou de um bilionésio de metro) é parar no tempo e ser convidado a não fazer parte da história do desenvolvimento.

A Universidade deve se permitir avançar para além dos seus muros e passar a interagir mais fortemente com o Mundo Real das Tecnologias (o mundo de fato, o mundo pragmático, o mundo das possibilidades) que já experimenta resultados surpreendentes advindos das conjunções entre a Nanociência e a Nanotecnologia, mas que sequer são conhecidos no interior da maioria das Universidades.

Em contrapartida, entretanto, mais pontualmente, uma nova Lógica, um novo Processo Inferencial, também, se apresenta obrigatório considerar, pois que vão se apresentando, em cosequência das descobertas nanométricas, novas premissas. Essa nova Lógica, que se obriga ser “Completa e Correta”, “Consistente”, começa a ser equacionada e formalizada.

A Ciência e a Academia, irmãs da “certeza”, não podem ficar alheias à semelhante evolução, pois não lhes cabe contar a História e sim dela participar efetivamente.

Além do mais, enquanto a Universidade e a Realidade não se aproximarem efetivamente; enquanto a Ciência da Academia e a Tecnologia da Indústria e do Meio de Produção não objetivarem a geração de Conhecimento ÚTIL para a melhoria de vida das Pessoas e para promover o desenvolvimento da Nação; enquanto não se entender que Pesquisa sem o devido Desenvolvimento de produtos, processos e serviços não tem valor agregado algum; enquanto a Inovação não permear a conjunção entre Pesquisa e o Desenvolvimento; permaneceremos sendo apenas mais um País pobre e subdesenvolvido.

Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação constitui simbiose obrigatória para o Progresso e para a Evolução. Assim, continua-se a sugerir, fortemente, o repensar o papel da Universidade no que tange às aproximações entre Ciências e Tecnologias.

As Universidades devem ser pensadas obrigando as simbioses entre as Ciências e as Tecnologias, entre a Realidade e as próprias Universidades. As convergências entre as Nanociências e as Nanotecnologias são condicionantes e os avanços gerados não esperarão aqueles que insistem em separar “academicamente” as Ciências e as Tecnologias.

Carlos Magno Corrêa Dias
03/07/2017

1 de jul. de 2017

PPI é o coração do planejamento das Universidades.


Os membros da Academia (da Universidade) devem deixar bem claro para eles mesmos qual é o NORTE da Universidade que almejam seguir. Mas, a Universidade deve objetivar ser, em futuro próximo, aquela Universidade que, necessariamente, será construída pelos seus próprios integrantes e segundo um propósito coletivo unificador.

Neste sentido, então, toda Universidade deve (sempre) estar construindo o seu novo PPI (Projeto Pedagógico Institucional).

O PPI de uma Universidade é fundamental, essencial, para a construção da Universidade de Excelência que se almeja. No PPI define-se a Missão, os Valores, os Indicadores e os Objetivos que individualizam e diferenciam uma determinada Universidade das demais.

O PPI deve ser concebido como um documento que contenha um conjunto intencional de medidas na direção da superação de problemas numa realidade específica. Nesta concepção, o PPI passa a ser uma carta de intenções onde são estabelecidos os rumos e as ações da Universidade em toda e qualquer de suas instâncias, bem como, sejam pensadas as devidas relações simbióticas com a Sociedade onde está inserida.

O PPI deve deixar claro o compromisso social, ético, moral, técnico, científico da Universidade. Portanto, por exemplo, devem ser instituídas regras especificas que mostre ao Estudante qual é a sua contrapartida social ao estudar em uma dada Universidade. Ou mesmo, devem ficar bem claro, também, quais são as contrapartidas de responsabilidade e compromissos dos Docentes quanto ao cumprimento de suas obrigações com a Instituição segundo os distintos Regimentos e Regulamentos existentes.

Não se pode, entretanto, tomar antigos Regulamentos e tentar adequá-los com algumas poucas alterações à realidade da atual. Ao se basear estritamente em Regimentos anteriores incorrer-se-á em um sério erro e o futuro irá cobrar caro dos idealizadores por semelhante opção restritiva. Assim, é sugerida a estruturação efetiva da Universidade baseada na contemporaneidade deixando de lado os antigos pressupostos que não atendem mais os anseios daqueles que pretendem uma Universidade atuante e transformadora da realidade nacional atual.

É sugerido deixar patente na elaboração do PPI que o mesmo constitui organismo em constante construção e nunca será terminado em sentido estrito. O próximo PPI não pode ser construído como “terminado”, como se o pensamento institucional fosse imutável ao longo do tempo. Não é possível construir um PPI que não permita múltiplas alterações e renovadas posições sobre a realidade ao longo do passar do tempo. O PPI deve sempre considerar a avaliação continuada e seguida daquilo que já foi internalizado ou esteja em vigência para, com base em informações, intenções e estudos atualizados, constantes, refutá-lo ou confirmá-lo segundo a realidade presente, a qual em si própria é determinante.

Todo PPI deve levar em conta, necessariamente, os problemas e dificuldades advindos das interações que se estabelecem na Universidade e entre a Universidade, os Governos e a Sociedade. Assim, devem ser listados os grandes problemas que obrigam soluções e como se pretende a resolução dos mesmos a curto e médio prazo. É necessário posicionamento frente aos desafios que são objetivados atender pela Universidade para que conscientemente possa se construir a Universidade possível e não aquela simplesmente idealizada.

Nos tempos atuais, a Universidade deve deixar transparecer, no seu correspondente PPI, o seu necessário compromisso social. O PPI deve constituir documento consciente que instrua como a Universidade pretende a formação de profissionais comprometidos com a sociedade.

Partindo-se dos fins propostos pela LDB a Educação Superior deve pautar-se na formação plena do cidadão para atuar em sua área profissional e nos processos de transformação social e ter condições efetivas de perceber a realidade, questioná-la e transformá-la diante das problemáticas que emergem da Sociedade contemporânea.

Assim, o PPI deve considerar como a Instituição pretende: valorizar o ser humano, a vida, a cultura e o saber; educar para a cidadania, estimulando a atuação coletiva; conservar e difundir os valores éticos e de liberdade, igualdade e democracia; gerar, disseminar e socializar o conhecimento em padrões elevados de qualidade e equidade; promover a formação humanista do cidadão, com capacidade crítica perante a sociedade, o Estado e o mercado; propiciar condições para a transformação da realidade, visando justiça e equidade social; dentre outros aspectos.

Toda Instituição de Ensino Superior deve deixar explícito no PPI, também, seu compromisso com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Sendo o PPI um documento de intenções, centrado em pressupostos instituídos por diretrizes educacionais previamente pensadas, o mesmo deve explicitar como pretende fazer valer a LDB na Instituição.

O PPI deve apresentar o perfil pretendido da Universidade. Deve evidenciar o “como fazer” a partir das restrições existenciais e do histórico da Universidade. Uma posição clara de como se pretende agir no futuro é esperada para se poder regimentar a Instituição como um todo em todos os seus setores e possibilidades.

O PPI deve apresentar os meios efetivos de se vincular educação tecnológica e emprego. Deve, ainda, propor planos de ação para realizar a constante leitura da realidade empregatícia e daí possibilitar a promoção das urgentes modificações que serão solicitadas cada vez que os paradigmas sejam alterados, modificados ou revistos.

A Universidade deveria ter em mente que permanecendo o atual cenário da realidade empregadora e empregatícia, poucas são as possibilidades de se garantir o mercado de trabalho para todos aqueles que saem do Ensino Superior. É preciso, então, eliminar certos dogmas que ainda persistem na formação do educando. Uma delas é partir da falsa premissa que a mais alta formação é capaz de garantir emprego. Outra destas ilusões é acreditar que a cópia estrita de sistemas de outros países pode garantir o desenvolvimento adequado de profissionais para atuam com eficiência em outras particulares realidades de mercado.

Assim sendo, de pouco adiantará instruir os aprendizes com sofisticadas tecnologias e aprimorados conhecimentos técnicos e teóricos se não lhes for dado a conhecer a realidade caótica e, em muito, subdesenvolvida, onde deverão atuar. Só a Educação Superior em si não garante emprego nem consegue criar novos postos de trabalho compatíveis com as demandas. Uma contrapartida efetiva da Universidade neste sentido é exigida sempre.

Sem o equilíbrio entre vocação técnico-científica e vocação humanística a Universidade deixará de cumprir sua função social. Logo, é primário instituir mecanismos que permitam à Universidade se transformar do modelo concentrador e excludente em um modelo que permita a inclusão e a coexistência pacífica dos mais distintos posicionamentos. Logo, o projeto do PPI deve atender essa exigência da realidade instituindo meios efetivos de se transformar. Qualquer PPI que relega a plano secundário a Humanidade está contribuindo apenas para a extinção da Universidade. O PPI, de um lado, deve propiciar a igualdade de condições para o acesso e permanência discente na Instituição e, de outro, deve propiciar o pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas.

O PPI deve promover ações que possibilitem a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento. Sem a observância dessa máxima muito provavelmente a Universidade ficará à margem da evolução humana e não poderá atender aos princípios necessários para se promover e preservar o saber.

É no PPI que se estabelece uma maior descentralização acadêmico-administrativa como elemento fundamental para a transformação que se pretende atingir. Não é possível pretender a autonomia universitária quando as decisões fundamentais estão concentradas em núcleos administrativos rígidos e dissociados da realidade do dia a dia da Universidade, as quais, em muitas das vezes, sequer foram aventadas no PPI.

Se uma determinada Universidade tem autonomia as formas de se exercer a correspondente autonomia estão estabelecidas no PPI da Universidade.

Entretanto, um Projeto Pedagógico Institucional necessita ser acompanhado por processos contínuos de avaliação que possibilitem verificar como as ações pensadas estão sendo conduzidas na prática. Assim, processos efetivos de avaliação do PPI devem ser institucionalizados na Universidade que possibilitem apontar deficiências e as saídas para a correção das mesmas contínua e constantemente, dado que o PPI deve ser entendido como um “organismo vivo” da Universidade em constante adequação.

O PPI da Universidade, aqui sugerido tal qual um Projeto de Estado, vai muito além dos possíveis Projetos de Gestão. Os caminhos futuros da Universidade são definidos no PPI e devem ser, portanto, independentes da temporalidade dos presentes. O PPI é o coração do planejamento da Universidade.

Carlos Magno Corrêa Dias
01/07/2017