28 de set. de 2012

Apenas uma questão de escolha: “Toute nation a le gouvernement qu'elle mérite”.


Sendo assim, nas próximas eleições façamos valer, de forma positiva, o correspondente aforismo do aristocrata, escritor e contra-revolucionário francês Joseph Marie de Maistre (1753-1821).

Que em nossa Nação, a partir do voto, a sentença “Toute nation a le gouvernement qu'elle mérite” ("cada povo tem o governo que merece") seja comprovada por termos em nosso Brasil governantes que estejam comprometidos com o desenvolvimento da Nação e com a melhoria de vida dos Cidadãos.

Carlos Magno Corrêa Dias
Curitiba-PR, 25/09/2012

18 de set. de 2012

Divisa Positivista Envolve o Cruzeiro do Sul.


Como todos sabemos, a Bandeira Nacional, as Armas Nacionais (ou o Brasão Nacional), o Selo Nacional e o Hino Nacional constituem os quatro Símbolos Nacionais que representam o nosso Brasil, nos identificando como Nação e como Cidadãos que compartilham uma mesma terra e uma mesma língua.

Os Símbolos Nacionais foram regulamentados pela lei número 5700, de 1 de Setembro de 1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos mesmos, dando outras providências.

Comemoramos no dia 18 de Setembro o “Dia dos Símbolos Nacionais.

É importante relembrar, quando da comemoração deste dia, que a Bandeira Nacional foi criada em 19 de novembro de 1889, quatro dias depois da Proclamação da República.


No capítulo IV, artigo 28, fica definido que as cores nacionais são o verde e o amarelo. Originalmente, entretanto, as cores verde e amarelo estavam associadas à casa real de Bragança (a qual pertencia D. Pedro I) e à casa imperial dos Habsburgos (a qual pertencia a D. Leopoldina), respectivamente.

Com o passar do tempo, entretanto, os significados originais foram sendo substituídos por adaptações criadas pelo povo de forma que o verde em nossa bandeira passou a simbolizar as matas enquanto que o amarelo as riquezas nacionais. Também, segundo o desejo do povo brasileiro, o azul representaria a céu do Brasil e o branco denotaria a paz que deve reinar no Brasil.

Como a Proclamação da República se deu às 8h30min do dia 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro, originalmente, o círculo azul representava o céu daquele dia com a Constelação do Cruzeiro do Sul. Porém, com a Lei número 8421, de 11 de maio de 1992, a última Bandeira Nacional sofre uma única alteração, quando todos os novos estados brasileiros, bem como o Distrito Federal, passaram a ser representados sempre por estrelas, sendo suprimidos de sua representação os estados extintos e acrescidos os novos estados criados no futuro.

Há de se salientar, também, que a ideia da atual Bandeira Nacional foi desenvolvida, em conjunto, por Raimundo Teixeira Mendes (1855-1927), Miguel Lemos (1854-1917) e Manuel Pereira Reis (1837-1922). O desenho do disco azul foi executado pelo pintor Décio Vilares (1851-1931).


Mas, saliente-se que a inspiração para a atual Bandeira Nacional (a quinta Bandeira Nacional de nossa história) tem sua origem na Bandeira do Império que foi desenhada pelo pintor francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848). Em relação àquela bandeira, no lugar da Coroa Imperial, por sugestão do General Benjamin Constant (1836-1891), foi colocado o círculo azul com a divisa positivista "Ordem e Progresso" grafada na faixa branca.


O lema “Ordem e Progresso”, de autoria do filósofo e positivista francês Augusto Comte (1798-1857), está associado à fórmula máxima do Positivismo: “L'amour pour principe et l'ordre pour base; le progrès pour but" (“O amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim"), a qual se decompõe em duas divisas: uma moral, “Viver para outrem” e outra estética, “Ordem e Progresso” sintetizava os ideais republicanos: a busca de condições sociais básicas e o melhoramento do país.


Quanto às Armas Nacionais (ou Brasão Nacional), estas representam a glória, a honra e a nobreza do Brasil. A criação das Armas Nacionais ocorreu na mesma data em que foi criada a Bandeira Nacional. As Armas Nacionais são formadas por um escudo redondo sobre uma estrela de cinco pontas e uma espada. No centro, há a representação do Cruzeiro do Sul; à esquerda há um ramo de café e à direita um ramo de fumo. Na base há uma flâmula com a inscrição “República Federativa do Brasil” e “ 15 de novembro de 1889”.

Já a finalidade do Selo Nacional, reproduzindo o círculo que faz parte da Bandeira Nacional, é a de autenticação dos documentos oficiais; sendo seu uso obrigatório em qualquer ato do governo e em diplomas e certificados escolares.


O Hino Nacional do Brasil, por sua vez, cuja letra é de Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865), foi oficializado pela Lei número 5700, de 1 de setembro de 1971, tendo sido publicada no Diário Oficial em de 2 de setembro de 1971.

Reconheçamos sempre nossos Símbolos Nacionais e saldemos o “Dias dos Símbolos Nacionais”.

Carlos Magno Corrêa Dias
Curitiba-PR, 18/09/2012

Símbolos Centrados em Lema Positivista.


Pela lei número 5700, de 1 de Setembro de 1971, foram regulamentados os nossos Símbolos Nacionais, que, todos sabemos, são: a Bandeira Nacional, as Armas Nacionais (ou o Brasão Nacional), o Selo Nacional e o Hino Nacional.

Tais Símbolos Nacionais representam o nosso Brasil, nos identificando como Nação e nos distinguindo enquanto Cidadãos que compartilham uma mesma terra e uma mesma língua.

Comemoramos hoje, dia 18 de Setembro, o “Dia dos Símbolos Nacionais".

Reconhecendo sempre nossos Símbolos Nacionais e saldando o lema positivista “Ordem e Progresso” de nossa Bandeira Nacional, saldemos o “Dias dos Símbolos Nacionais”.

Carlos Magno Corrêa Dias
Curitiba-PR, 18/09/2012

17 de set. de 2012

A Compreensão Como Meta.


Salve 17 de Setembro, o “Dia da Compreensão Mundial”.

Que o mundo conspire para que sejamos cada vez mais COMPREENSIVOS.

Que possamos desenvolver nossa faculdade de perceber a nós mesmos e o nosso próximo. Que a Compreensão, promotora do identificar e respeitar diferenças, agente de entendimento das verdades individuais, meio de fortalecimento da inclusão, caminho seguro que leva à paz no sentido mais amplo do termo, consiga ser mantida sempre como preceito plural para garantir a harmonia e a fraternidade entre homens.

Que a Compreensão nos seja farta para possibilitarmos a dignidade entre os homens e a transformação do mundo em um lugar melhor.

Carlos Magno Corrêa Dias
Curitiba-PR, 17/09/2012

16 de set. de 2012

Física Apresenta Segunda Semana Acadêmica.


No período de 24 a 27 de setembro de 2012, no Campus Sede da UTFPR, será realizada a SEGUNDA SEMANA ACADÊMICA DA LICENCIATURA EM FÍSICA da UTFPR. O endereço para se realizar as inscrições é:
http://semanafisicautfpr2012.wordpress.com/

Maiores informações podem ser obtidas na página do evento ou conferidas na página aberta no FACEBOOK:
http://www.facebook.com/2semanadafisicaUTFPR

Recomendo fortemente a participação. No ano passado, participei da “Primeira Semana Acadêmica da Licenciatura em Física da UTFPR - 2011” e foi uma experiência muito interessante e proveitosa.

Carlos Magno Corrêa Dias
Curitiba-PR, 16/09/2012

15 de set. de 2012

“Se lagosta ao boiar nada, então é peixe. Se canguru ao saltar voa, então é ave.”


Em consequência das condicionais ridículas acima enunciadas, que pretendiam ser verdadeiras durante o conflito entre Brasil e França, conhecido como a “Guerra da Lagosta”, ocorrido lá no distante início da década de 60, surgiu a miserável e universalmente conhecida sentença:
“Le Brésil n’est pas un pays sérieux” (“O Brasil não é um país sério”).

Mesmo o mais ferrenho brasileiro opositor de similar ofensa, mas que ainda não tenha perdido a capacidade de se indignar, não consegue, porém, deixar de concordar com a sentença francesa em referência quando pretende a compreensão da nossa realidade atual enquanto Nação.

Os atuais acontecimentos absurdos que se sucedem no Brasil, principalmente no âmbito da Educação, mantém, infelizmente, apenas atualizada aquela sentença que no passado insistíamos fortemente em contradizer.

Carlos Magno Corrêa Dias
Curitiba-PR, 15/09/2012

PARADIGMAS DA NECESSIDADE Impõe Nova Filosofia.


Conforme observado no prefácio de PARADIGMAS DA NECESSIDADE, o livro assim intitulado é destas obras (talvez) estranhas que embora não pretendam disseminar conjunto de dogmas reunidos em uma determinada filosofia é apenas uma filosofia declaratória de alguém que se obriga filosofar.

Mas o livro não anseia traçar possíveis limites para o pensar. Pelo contrário, sugere avançar as fronteiras de pensamentos induzidos para sujeitar a interiorização de preceitos necessários deduzidos dos valores da reflexão.

Muitas soluções são contempladas sem, entretanto, citar os problemas geradores. Posições são consideradas que há muito foram esquecidas como triviais. Críticas gritaram no silêncio de não poucas conveniências.

Não são seguidos padrões convencionais de exposição e os temas envolvidos se repetem esparsos em ciclos de insistência intencionais para permitir interferências no pensamento em desenvolvimento que se julgam devam obrigar relacionamentos constantes para o confronto entre posições assumidas (ou aventadas).

Não são disponibilizados um esclarecimento panorâmico e uma articulação de idéias que permitam ao leitor vislumbrar algum caminho seguro a seguir após a leitura da obra. Mas, é pretendida uma maior liberdade de movimentos nos possíveis campos do questionar por aqueles que se sintam provocados, de alguma forma ou por determinado motivo, a modificar posturas vivenciais.


Provocação. Provocação para acender. Gerar pensamentos. Ligar reflexões. Desfazer embotamentos. Sentir necessidades. Ultrapassar parcialidades para perceber o essencial da dignidade. Tecer relações entre as contradições para permitir conjeturar horizontes. Estes seriam objetivos estimados, desejavelmente tangíveis, com os quais os aforismos presentes nesta obra estariam relacionados.


Embora as provocações transitem em distintos níveis e em direções sempre avolumadas ou imprecisas, são propositadas razões causais para alvitrar, em dada medida, mais intensamente nas entrelinhas que explicitamente, reflexões sobre o essencial de um mundo mais humano que persiga a dignidade e a harmonia.


São, então, provocadas, no conjunto da obra, reflexões que venham constituir respostas ao desconhecimento das faculdades que promovam elucidação de valores e compreensão necessária em um mundo tão insensato e em uma realidade tão brutalmente cruel que se distingue por não transcender para a dignidade.


Contestação dos fatos seria, eventualmente, a primeira consequência da impossibilidade de se constituir decifrações para melhor entender o mundo que impõe limites desumanos aos humanos que anseiam respeito e dignidade. Mas, é urgente pensar um mundo mais humano
para os humanos.

A apresentação dos aforismos não segue, como precedentemente afirmado, qualquer ordem sistematizada ou, pelo menos, não se confessa, de forma direta ou imperativa, justificativa para a ordem considerada que se impôs adotar. Aponha-se, entretanto, que os Aforismos são apresentados em classes adjetivadas (predicadas) como: Aforismos Contingentes, Aforismos Incontidos, Aforismos Causais, Aforismos Moderados, Aforismos Projetados, Aforismos Dependentes, Aforismos Necessários e Aforismos Jamais Suficientes.


A lógica, ou a filosofia s
ubjacente, ou as razões condicionais, da correspondente classificação e a relação necessária entre as classes consideradas de apotegmas serão discutidas (ou tornadas reveladas) em obra a ser lançada na sequência.

Neste trabalho fica instituído, porém, a partir dos silogismos listados, a fundamentação da Lógica da Necessidade (ou antes, de uma Filosofia da Necessidade).

Que as máximas relacionadas nesta obra possam conduzir a uma aventura no campo dos benefícios de um crescimento antropológico e filosófico que obrigue o bem e a valorização do homem, independentemente de algum outro propósito.

Carlos Magno Corrêa Dias

Autor de PARADIGMAS DA NECESSIDADE
Curitiba-PR, 15/09/2012.

14 de set. de 2012

Transcendentem veritatem: “Exaltatio Sanctae Crucis”.


Do latim cruce, cruz (†) corresponde simplesmente à figura geométrica formada por duas linhas ou barras (normalmente na horizontal e na vertical) que se cruzam em um ângulo de noventa graus, dividindo uma das linhas (ou ambas) ao meio.

Mas, a humanidade deu um significado degradante à forma em referência quando resolveu registrar sua crueldade e perversidade amarrando ou pregando seres humanos em um madeiro que se colocava transversalmente ao já criado stau-rós (que em grego significa “estaca reta” ou “poste”) que era uma “estaca de tortura” fixada verticalmente ao solo e preparada para o suplício dos condenados à morte.

A história conta que em Roma houve o tempo no qual os julgados culpados por algum “crime” eram fixados com cordas ou pregos em uma CRUZ e açoitados até a morte. Tal procedimento pretendia, de um lado, impor (mediante profunda humilhação) castigo físico e moral ao condenado e, ao mesmo tempo, alertar que o mesmo iria acontecer com todo aquele que cometesse “crimes” similares aos praticados pelo crucificado. Não deve ser deixado de mencionar, entretanto, que os corpos, atados às cruzes, ou antes disto, fixados nas estacas de tortura, não podiam ser enterrados haja vista que eram devorados ou por cães famintos ou pelos abutres.

Por contraditório que pareça, no dia 14 de setembro faz-se a “Exaltação à Santa Cruz” (Exaltatio Sanctae Crucis) quando se celebra a cruz como instrumento de salvação, fonte de santidade e símbolo da vitória sobre o pecado, a morte e o demônio. Chamava-se, no rito Romano, o “Triunfo da Santa Cruz”. Desta forma, paradoxalmente, mas envolvido em mistério ímpar, um instrumento cruel e degradante de tortura, passou a ser objeto de culto por uma enorme parcela da humanidade. Mas, aqueles que têm fé bem o sabem porquê. Pela cruz as trevas são repelidas e a luz retorna. O uso da cruz é uma declaração de fé e ao mesmo tempo uma forma de oração sem palavras.

Historicamente, a celebração evoca o fato do imperador Constantino ter mandado construir em Jerusalém uma basílica no Gólgota e outra no Sepulcro de Jesus, tendo a dedicação dessas basílicas sido realizada em 13 de Setembro de 335. Como no dia seguinte, 14 de setembro de 335, o imperador recordou ao povo o significado profundo das duas basílicas e mostrou o que restava do lenho da cruz onde foi crucificado Jesus de Nazaré, tal data passou a ser reconhecida como o “Dia da Exautação da Santa Cruz”.

Independente, então, dos significados possíveis, comemora-se, com festa, em diversas partes do mundo, o dia 14 de setembro como sendo o “Dia da CRUZ”.


Carlos Magno Corrêa Dias
Curitiba-PR, 14/09/2012

Rumos Convergentes entre Educação e “Sustentabilidade”.


Ao se objetivar incrementar o diálogo entre as Instituições Acadêmicas e as Indústrias é necessário considerar que Ciência e Tecnologia deveriam perseguir um mesmo objetivo. Este poderia ser o tom das conversas ou diálogos a serem mantidos entre os diversos agentes em referência para traçarmos um rumo efetivo que leve, rapidamente, ao desenvolvimento de nosso país.

Desenvolver uma Política de Estado capaz de agregar as forças da Indústria, da Universidade e do Governo, bem como, dos demais Setores da Sociedade, para atingir, efetivamente, a melhoria de vida das Pessoas e o pleno desenvolvimento da Nação é fundamental para o real progresso do país e para deixarmos de vez, num passado distante, o estigma de sermos um país subdesenvolvido. Porquanto, é pensado que não havendo este fim comum cada setor continuará trabalhando isoladamente e, em muitas das vezes, reproduzindo esforços já empreendidos; correndo-se o risco, como é muito natural, de sequer considerar vários aspectos importantes para o progresso.

A união de esforços entre o Governo, os Setores de Produção e a Academia, visando o real desenvolvimento da Nação e a qualidade de vida da Sociedade, poderia ser atingida se estes atores se pautassem firmemente nas Leis Federal e Estaduais de Inovação (agregando, também, quando for o caso, as possibilidades das Leis Municipais de Inovação) para perspectivar as necessárias soluções dos inúmeros problemas do mundo real. Mas, como já observado em oportunidades anteriores, no Paraná, em particular, as distâncias entre o Meio de Produção e as Universidades Públicas (por exemplo) são ampliadas cada vez mais por não termos, ainda, uma Lei de Inovação Estadual Regulamentada; embora já tenhamos a Lei de Inovação do Paraná recentemente sancionada em 24 de setembro de 2012 pelo Governo do Estado.

Uma outra forma possível de aproximação entre Ciência e Tecnologia, entre Conhecimento e Produção, entre a Universidade e a Indústria, poderia ser alcançada mediante a efetivação de projetos que objetivassem uma maior iteração entre a Educação e “Sustentabilidade” para a ampla conscientização e realização das chamadas “Boas Práticas”.

Um exemplo significativo desta possibilidade já é observada no projeto "Educar para a Sustentabilidade", desenvolvido pelo Núcleo de Intituições de Ensino (NIE), do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), da Federação das Indústrias (FIEP), projeto este que tem como meta sensibilizar Educadores mostrando a importância do papel dos mesmos como agentes de transformação.

Lançado no ano passado, o “Movimento Paraná Educando na Sustentabilidade” tem como norteadores a Carta da Terra para Educação, o Pacto Global e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

No último dia 06 de agosto de 2012, no CIETEP da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) foi realizado um “Diálogo sobre o Movimento Paraná Educando na Sustentabilidade”, promovido pelo Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial (CPCE), por meio do Núcleo de Instituições de Ensino (NEI), da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), quando dialogamos sobre a questão da inclusão da Sustentabilidade nas distintas propostas curriculares e nas práticas educacionais vigentes além de pontuar as questões levantadas nesta redação.

Contudo, é necessário salientar que se percebe a existência de controvérsias sobre os significados do termo “Sustentabilidade” ou, de outra forma, que não são muito claramente consideradas, em geral, aquelas diretrizes ou as primeiras regras sobre o que deveria ser entendido por “Sustentabilidade”. Não há, de outro lado, também, a socialização do significado do termo “Sustentabilidade”, embora sejam solicitadas, em distintos setores da Sociedade, a prática de ações que visem a “Sustentabilidade”.

É suposto que a partir de uma “definição” ou de um “entendimento” comum sobre “Sustentabilidade” poder-se-ia mais adequadamente pensar nas competências a serem desenvolvidas pelos Educadores. Percebe-se que aqueles que se permitem envolver com as correspondentes questões vez ou outra têm dificuldades em nortear suas ações em decorrência de não haver um marco regulatório socializado entre as comunidades que necessitam praticar “Sustentabilidade”. Um padrão de referência à “Sustentabilidade” poderia ser engendrado e tornado público de forma que os interessados convergissem seus esforços mais fácil e rapidamente para o núcleo gerado.

Cabe salientar, ainda, quanto à não generalização do termo “Sustentabilidade” que, infelizmente, na maioria dos casos, de forma geral, o termo “Sustentabilidade” não é adequadamente compreendido pelas Instituições de Ensino. De forma particular, entretanto, é percebido, com preocupação, que muitas das Instituições de Ensino por não manterem relações de proximidade com as Indústrias não têm conhecimento sobre as correspondentes demandadas quanto à “Sustentabilidade”. Assim, as Instituições de Ensino e as Indústrias (juntamente com o Governo) poderiam, o mais brevemente possível, se reunir para estabelecer as diretrizes que contemplassem qual entendimento comum têm sobre “Sustentabilidade”; objetivando, em consequência, a reunião de esforços para o trabalho conjunto em torno da “Sustentabilidade” pensada.

Criada as regras (ou as diretrizes) sobre “Sustentabilidade”, um segundo momento do processo seria despertar a consciência dos cidadãos para agir de forma a reverter o processo de “Sustentabilidade” e suas consequências locais e globais.

É imperativo chamar a responsabilidade de cada um para a necessidade de se garantir a “Sustentabilidade” como benefício para todos. Contudo, sem pensar REGRAS claras sobre a prática da “Sustentabilidade” para o bem comum, dificilmente poder-se-á instituir um compromisso com conseqüências do não desenvolvimento da “Sustentabilidade”. Pensa-se ser necessário um conjunto mínimo de princípios para uma REGULAÇÃO do tema, para poder fazer o processo seguir naturalmente desenvolvendo-se um senso em torno do termo “Sustentabilidade”. As pessoas devem ser orientadas sobre o que é “Sustentabilidade”. Mas, devem ser convencidas, primeiramente, que não há outro caminho a seguir que não seja o da “Sustentabilidade”.

No sentido pretendido, é vital, porém, chamar o Governo para conversar juntamente com a Academia e os demais Setores da Sociedade sobre as diversas questões envolvidas. Marcos regulatórios sobre “Sustentabilidade” são prementes, embora se deva ter consciência que todos são responsáveis pela “Sustentabilidade” e que responderemos em futuro próximo se não a praticarmos efetivamente.

Carlos Magno Corrêa Dias
Curitiba-PR, 14/09/2012

10 de set. de 2012

Vitoriosos na Eficiência, Exemplos na Superação.


Aos Super Humanos das Paraolimpíadas de Londres 2012 obrigado pelas lições e pela diferença que fizeram ao superar limites, vencer preconceitos, demonstrar eficiência, competência e grandeza. Serão reconhecidos, para sempre, pela Glória, como verdadeiros Heróis. Que suas Vitórias possam mostrar o caminho para um futuro melhor.

Carlos Magno Corrêa Dias
Curitiba-PR, 10/09/2012

9 de set. de 2012

Simbiose entre Silogística e Lógica Categórica Tem Continuidade.


“Silogística: introdução à Lógica Categórica” é título de duas edições (já esgotadas) de obra publicada anos passados e que se relaciona com diversos aspectos do Cálculo dos Predicados em Lógica Matemática de Primeira Ordem mantendo, entretanto, relações de impregnação entre a Silogística e a Lógica Categórica.

As diversas solicitações de exemplares das edições anteriores motivaram os trabalhos para que fosse engendrada uma nova edição da obra em referência. Assim, na iminência de se publicar uma terceira edição de “Silogística: introdução à Lógica Categórica”, inicia-se, a partir deste arrazoado, a apresentação de algumas considerações particulares sobre os objetivos e conteúdos das edições anteriores da obra em referência que permitam perspectivar as razões segundo as quais se adotará a correspondente estrutura na próxima edição.

Assim sendo, observe-se que na primeira edição de “Silogística: introdução à Lógica Categórica” é apresentada uma exposição concisa sobre a Silogística, bem como, sobre alguns dos elementos a ela associados; dado que se julgar interessante apresentar a Lógica dos Silogismos a todo aquele que pretende uma introdução no estudo da Lógica Formal associada ao Cálculo dos Predicados.

Todavia, é lícito observar que, em decorrência das múltiplas implicações que envolvem os raciocínios silogísticos, o leitor não encontrará naquele trabalho extensas considerações relacionadas com a correspondente teoria, senão uma visão panorâmica da mesma acrescida, porém, de algumas ponderações particulares que possam constituir conjunto básico para aqueles iniciantes que, por motivos os mais diversos, se obrigam a estudar a Lógica Matemática.

Os limites impostos à primeira edição da obra obrigaram apresentar o respectivo conteúdo de maneira que tanto a leitura resultasse menos árdua como a compreensão fosse facilitada. Assim, aponha-se que o leitor, seja ele estudante ou professor, ou mesmo leigo, verificará que não se pressupõe um nível de conhecimento prévio em Lógica Matemática. O material poderá ser visto, com proveito, por todo aquele leitor que deseje se iniciar na Silogística de Aristóteles, sem, contudo, pretender uma especialização neste campo.

No que diz respeito à linguagem empregada na correspondente exposição do assunto, procurou-se, na medida do possível, utilizar a mais clara possível para não dificultar a compreensão das ideias com desnecessários tecnicismos. Contudo, estes últimos somente foram introduzidos quando assim o requeria a matéria abordada.

Conquanto toda Ciência tenda, em seu próprio desenvolvimento, a incluir um número cada vez maior de idéias de progressiva complexidade - não estando a Lógica Matemática imune a tal tendência, foi pretendida uma apresentação que não fugisse à compreensão da maioria. É claro, que em determinados pontos, entretanto, se fará necessária uma maior reflexão por parte do leitor. Porém, para a compreensão do conteúdo da primeira edição do livro não se requer conhecimento prévio especial de Lógica nem tão pouco uma preparação matemática de nível superior.

A despeito, porém, das considerações precedentes, deve-se observar que, para efeito da exposição sobre o desenvolvimento do tema do livro em observação, optou-se por adotar uma subdivisão em dez capítulos.

Neste sentido, então, de forma geral e compendiada, leva-se em conta, no Capítulo I (Prolegômenos às Origens da Lógica), um relato condensado sobre a história das origens da Lógica Matemática. Saliente-se, a propósito, que as correspondentes ponderações não partem de qualquer ponto de vista assumido. Apenas buscou-se descrever, o mais objetivamente possível, alguns fatos sobre os primórdios da referida história. Procurou-se, também e entretanto, relegar a um segundo plano e, ao máximo, quaisquer simpatias ou antipatias pessoais.

Aponha-se, no entanto, que a Lógica Matemática tanto quanto a Matemática constituem uma aventura no mundo das ideias e a história destas duas Ciências revela, por sua vez, os pensamentos mais fantásticos de inúmeras gerações. Embora seu estudo envolva não poucas dificuldades, é, todavia, deveras esclarecedor.

Concluída a exposição pretendida no primeiro capítulo, onde se esboça o desenvolvimento de algumas ideias principais e se minimizam as referências a outros tantos desenvolvimentos, apresentam-se, no Capítulo II e no Capítulo III considerações gerais sobre a Matemática e a Lógica, respectivamente, em Platão e em Aristóteles.

Já no Capítulo IV (Preliminares sobre Argumentos) apresentam-se algumas ponderações, muito particulares, a respeito de argumentos dedutivos e inferências.

Em seguida, no Capítulo V (Proposições ou Enunciados Categóricos) são definidas as proposições categóricas, procurando distinguí-las dos demais tipos de proposições. Evidenciam-se, então, as denominadas formas típicas de proposições categóricas, classificando-as segundo a quantidade e a qualidade.

Como os enunciados categóricos são asserções sobre conjuntos e de relações entre conjuntos, os termos sujeito e predicado são considerados como conjuntos. Mas, na época de Aristóteles conjuntos eram tomados como coleções de coisas com as mesmas características; não se aventando a possibilidade da existência de conjuntos vazios. Contudo, deve-se levar em conta a possibilidade de alguns de tais conjuntos serem vazios. Assim, ainda no capítulo anterior, faz-se a distinção entre o que se arbitrou chamar de interpretação existencial e interpretação hipotética.

Também, no Capítulo V, apresentam-se observações sobre os termos contraditórios, contrários, subcontrários e subalternos, bem como, sobre as correspondentes relações entre os mesmos. Ou seja, faz-se uma exposição sobre o chamado quadro de oposições de Aristóteles, evidenciando-se as diferenças existentes entre a qualidade e a quantidade (ou ambas) das proposições categóricas.

Como é possível representar as proposições categóricas através dos diagramas de Venn, no Capítulo VI (Diagramas de Venn e Enunciados Categóricos) assentam-se considerações sobre como proceder para efetivar a representação das proposições em questão através dos mencionados diagramas. Levam-se em conta, também, algumas considerações sobre a interpretação booleana dos enunciados categóricos de forma típica.

De forma assaz simplificada, são apresentadas no Capítulo VII (Cálculo dos Predicados e Proposições Categóricas) considerações gerais sobre o Cálculo dos Predicados em Lógica Matemática. Além do que, também, de forma compendiada, evidencia-se a maneira pela qual é possível traduzir a Lógica dos Enunciados Categóricos em uma Teoria de Primeira Ordem. Em tal capítulo definem-se funções proposicionais e conjuntos-verdade de funções proposicionais; bem como, apresentam-se observações a respeito das operações lógicas sobre tais funções.

Ainda, no Capítulo VII, aborda-se a Teoria da Quantificação, onde são definidos os quantificadores universal e existencial e apresentadas observações relacionadas aos mesmos.

No Capítulo VIII (Regras de Inferência), faz-se uma exposição bastante geral sobre os denominados argumentos dedutivos. Inicia-se o capítulo revendo uma série de considerações sobre a validade e os critérios de verificação de validade de argumentos que têm sua existência no cálculo proposicional. Após uma tal exposição, complementam-se as regras de inferência do cálculo proposicional apresentando-se as principais regras de inferência que possibilitam analisar argumentos constituídos de enunciados quantificados; isto é, de argumentos próprios do cálculo dos predicados.

No Capítulo IX (Silogismos), faz-se uma caracterização geral dos silogismos e evidenciam-se aqueles silogismos tomados como válidos. Neste mesmo capítulo é considerada, ainda, a forma pela qual é possível utilizar os diagramas de Venn para se mostrar a validade de um silogismo.

A exposição teórica do livro é concluída com a apresentação do Capítulo X (Silogismos como Teoria Axiomática). Neste capítulo são apresentadas algumas observações resumidas sobre determinados sistemas axiomáticos utilizados para a avaliação da legitimidade de silogismos, demonstrando-se a legitimidade de vários silogismos mediante a adoção de certos axiomas e regras.

Acrescente-se, entretanto, que ao final dos Capítulos V ao X é dada uma coleção de exercícios que correspondem aos respectivos temas tratados em cada um de tais capítulos, sendo mais ou menos distribuídos em três categorias. Existem questões destinadas à simples fixação de conceitos. Seguem-se exercícios relativamente fáceis, que exigem provas de alguns teoremas mencionados nos correspondentes capítulos ou sua aplicação a determinadas situações. E, alguns exercícios que ou são mais difíceis ou exigem alguma reflexão prévia por parte do leitor.

Quanto aos exercícios cabe salientar que na segunda edição da obra estes passarão a constituir um capítulo particular onde os mesmos serão tratados em conjunto seguindo a ordem de apresentação dos temas abordados.


A segunda edição do livro em referência sofrerá algumas modificações estruturais uma vez que o número de capítulos será ampliado e passar-se-á a considerar aspectos axiomáticos dos Cálculos Lógicos dentre outras considerações. Mas, sobre a segunda edição de “Silogística: introdução à Lógica Categórica” um outro arrazoado será considerado.


Carlos Magno Corrêa Dias

Autor de “Silogística: introdução à Lógica Categórica”
Curitiba-PR, 09/09/2012

7 de set. de 2012

Depuração Introspectiva por Renovado Aprendizado.


Algumas obras nos obrigam renovadas leituras em fases posteriores de nossas vidas para que possamos perspectivar horizontes antes não vislumbrados. Tais obras têm na releitura a possibilidade de um novo aprendizado particular ou uma compreensão que anteriormente ou não éramos capazes de apreender ou que não estávamos dispostos a sequer considerar. “Les Misérables” (Os Miseráveis), obra escrita pelo francês, poeta, ativista pelos direitos humanos, dramaturgo, ensaísta, novelista, artista, estadista, Victor-Marie Hugo (1802 - 1885), é uma destas sempre “determinantes” e “depurativas” obras.

O trabalho em referência, cercado de misticismo e fantasia, engendrado com o que de melhor pode existir na arte da escrita, exibe, felizmente, o caráter social lamentável de uma época e denuncia as sempre injustiças que insistem em se proliferar continuamente e seguidamente na história do homem, mutilando a dignidade, acabando com o respeito e destruindo a fraternidade.

“Victor Hugo era um louco que se considerava Victor Hugo”. “Infelizmente, Victor Hugo foi o maior poeta da França”. “Victor Hugo era um surrealista genial e ao mesmo tempo um tolo sem antecessor”. Independentemente de como Victor Hugo seja considerado pelos seus admiradores ou detratores, sua influência persiste. Mas, em particular, seus “Les Misérables” incomoda, agride, oprime, pois ao escancarar a miséria no seu sentido absoluto, sem disfarces, exige de seus leitores renovadas e intensificadas reflexões sobre a dignidade humana roubada dos homens pelos próprios homens.

Considerado “o drama social e histórico do século XIX” a obra “Os Miseráveis”, embora, inquestionavelmente, constitua, também, uma produção literária de alto nível e sem igual, é fundamental, entretanto, para que os homens de distintas origens, de diferentes crenças e constituídos de diferenciadas morais abram os olhos sobre a miséria humana. Se esta obra pode ter um valor irmanado, de consenso, entre todos aqueles que a leram, é que a mesma obriga reconhecer, de forma compassiva e solidária, a miséria humana praticada ontem, hoje e sempre.

Embora, porém, existam excelentes traduções, nas mais distintas línguas, ler a obra na língua original em que foi escrita é sempre recomendado para não se correr o risco de perder parte alguma da essência, da filosofia (da razão suficiente) da obra. No caso muito particular de “Les Misérables” percebe-se que em outras línguas o estilo narrativo e descritivo perde um pouco da elegância e da riqueza características com que o autor francês dá vida a sua obra escrita em 1862.

Em outras línguas, que não a original, a redação, mesmo que, em muitas vezes seja esmerada, parece ser amenizada na intensidade psicológica quando comparada com o fausto barroco francês com o qual o implacável autor escreve, encanta e, ao mesmo tempo, aborrece (fere), castiga e oprime ao denunciar as injustiças vivenciadas na França do século XIX que, em maior ou menor intensidade, consciente ou inconscientemente, continuamos a reproduzir, nos dias atuais e em quaisquer lugares, de forma, também, miserável.

Carlos Magno Corrêa Dias 

Curitiba-PR, 07/09/2012 

Sempre a Pátria: Brasil.


Saudando “Sete de Setembro”, recordemos o Hino da Independência do Brasil:

“Já podeis da Pátria filhos
Ver contente a Mãe gentil;
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil
Já raiou a Liberdade
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil

Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houve Mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil.
Houve Mão mais poderosa
Houve Mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.

Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil:
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns oh Brasileiros,
Já com garbo juvenil
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.
Do Universo entre as Nações
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.

Brava Gente Brasileira
Longe vá temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.”

Para acompanhar a letra de Evaristo Ferreira da Veiga e Barros (1799 - 1837) e a música de Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798 - 1834) em conjunto, acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=eG3fvVrMXwk&feature=player_embedded

Carlos Magno Corrêa Dias
Curitiba-PR, 07/09/2012

6 de set. de 2012

Longa Caminhada é Percorrida a partir da “Marcha Triunfal”.


Considerado dentre os hinos nacionais um dos mais belos do mundo, nosso Hino Nacional faz referência, em seu conjunto, a momentos importantes de nossa História. Com música criada em 1822 por Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865), em momento difícil de nossa história, nosso “Hino Nacional”, inicialmente denominado “Marcha Triunfal”, se transformaria em um grito de rebeldia da “Pátria Livre” contra a tutela portuguesa.

Contudo, é em 1831 que foi tocado, oficialmente, pela primeira vez ainda sem uma letra, tendo sido instituído apenas em 20 de janeiro de 1890, pelo Decreto 171/1890. Mas, muito mais tarde, apenas em 1909, a composição de Francisco Manuel da Silva receberia a letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927).


Por mais estranho, inacreditável, que possa parecer, lá no ano de 1922, em 06 de setembro de 1922, mediante a assinatura do Decreto 15861/1922, quase um século depois, é que o Presidente Epitácio Pessoa oficializa a letra que hoje cantamos como sendo a do “Hino Nacional Brasileiro”.


Saldemos, então, o dia 6 de setembro, o dia da “Oficialização da Letra do Hino Nacional Brasileiro” cantando:

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores."

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Carlos Magno Corrêa Dias

Curitiba-PR, 06/09/2012