15 de set. de 2012

PARADIGMAS DA NECESSIDADE Impõe Nova Filosofia.


Conforme observado no prefácio de PARADIGMAS DA NECESSIDADE, o livro assim intitulado é destas obras (talvez) estranhas que embora não pretendam disseminar conjunto de dogmas reunidos em uma determinada filosofia é apenas uma filosofia declaratória de alguém que se obriga filosofar.

Mas o livro não anseia traçar possíveis limites para o pensar. Pelo contrário, sugere avançar as fronteiras de pensamentos induzidos para sujeitar a interiorização de preceitos necessários deduzidos dos valores da reflexão.

Muitas soluções são contempladas sem, entretanto, citar os problemas geradores. Posições são consideradas que há muito foram esquecidas como triviais. Críticas gritaram no silêncio de não poucas conveniências.

Não são seguidos padrões convencionais de exposição e os temas envolvidos se repetem esparsos em ciclos de insistência intencionais para permitir interferências no pensamento em desenvolvimento que se julgam devam obrigar relacionamentos constantes para o confronto entre posições assumidas (ou aventadas).

Não são disponibilizados um esclarecimento panorâmico e uma articulação de idéias que permitam ao leitor vislumbrar algum caminho seguro a seguir após a leitura da obra. Mas, é pretendida uma maior liberdade de movimentos nos possíveis campos do questionar por aqueles que se sintam provocados, de alguma forma ou por determinado motivo, a modificar posturas vivenciais.


Provocação. Provocação para acender. Gerar pensamentos. Ligar reflexões. Desfazer embotamentos. Sentir necessidades. Ultrapassar parcialidades para perceber o essencial da dignidade. Tecer relações entre as contradições para permitir conjeturar horizontes. Estes seriam objetivos estimados, desejavelmente tangíveis, com os quais os aforismos presentes nesta obra estariam relacionados.


Embora as provocações transitem em distintos níveis e em direções sempre avolumadas ou imprecisas, são propositadas razões causais para alvitrar, em dada medida, mais intensamente nas entrelinhas que explicitamente, reflexões sobre o essencial de um mundo mais humano que persiga a dignidade e a harmonia.


São, então, provocadas, no conjunto da obra, reflexões que venham constituir respostas ao desconhecimento das faculdades que promovam elucidação de valores e compreensão necessária em um mundo tão insensato e em uma realidade tão brutalmente cruel que se distingue por não transcender para a dignidade.


Contestação dos fatos seria, eventualmente, a primeira consequência da impossibilidade de se constituir decifrações para melhor entender o mundo que impõe limites desumanos aos humanos que anseiam respeito e dignidade. Mas, é urgente pensar um mundo mais humano
para os humanos.

A apresentação dos aforismos não segue, como precedentemente afirmado, qualquer ordem sistematizada ou, pelo menos, não se confessa, de forma direta ou imperativa, justificativa para a ordem considerada que se impôs adotar. Aponha-se, entretanto, que os Aforismos são apresentados em classes adjetivadas (predicadas) como: Aforismos Contingentes, Aforismos Incontidos, Aforismos Causais, Aforismos Moderados, Aforismos Projetados, Aforismos Dependentes, Aforismos Necessários e Aforismos Jamais Suficientes.


A lógica, ou a filosofia s
ubjacente, ou as razões condicionais, da correspondente classificação e a relação necessária entre as classes consideradas de apotegmas serão discutidas (ou tornadas reveladas) em obra a ser lançada na sequência.

Neste trabalho fica instituído, porém, a partir dos silogismos listados, a fundamentação da Lógica da Necessidade (ou antes, de uma Filosofia da Necessidade).

Que as máximas relacionadas nesta obra possam conduzir a uma aventura no campo dos benefícios de um crescimento antropológico e filosófico que obrigue o bem e a valorização do homem, independentemente de algum outro propósito.

Carlos Magno Corrêa Dias

Autor de PARADIGMAS DA NECESSIDADE
Curitiba-PR, 15/09/2012.