6 de out. de 2025

A Inclusão como Estratégia.


O cenário empresarial atual chama por ambientes de trabalho cada vez mais diversos e inclusivos e inovadores. Na nova realidade a “INCLUSÃO” deixou de ser apenas uma questão de se fazer cumprir a Legislação, mas se tornou um importante pilar estratégico para o desenvolvimento, a performance e a Responsabilidade Social Corporativa (RSC).

Pode-se afirmar que a inclusão, para além de um requisito legal, se tornou um IMPERATIVO DE NEGÓCIO e uma ESTRATÉGIA DE GESTÃO que possibilita gerar valor, inovação e fortalecer a posição das empresas no mercado e na própria Sociedade sendo um diferencial a ser perseguido para se manter competitividade.

Tive a satisfação de ser convidado pelo Sistema Fiep (Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná), por meio da Coordenação de Parcerias Institucionais do Sistema Fiep, para participar, em 30/09/2025, da oficina “Inclusão da Pessoa com Deficiência na Indústria”, promovida pelo Sesi-PR (Serviço Social da Indústria Sesi Paraná) e pelo Conselho de Responsabilidade Social do Sistema Fiep em parceria com o Cifal Curitiba (Centro Internacional de Formação de Autoridades e Líderes de Curitiba) e o Unitar (Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa).

Sistema Fiep - Sesi-Pr- Cifal Curitiba _unitar
Sistema Fiep - Sesi-PR - 2025

A oficina (prática e informativa) foi um momento especial “para refletir e criar oportunidades e estratégias no contexto atual para a inclusão da Pessoa com Deficiência no mundo do trabalho”.

Já há algum tempo é sabido que equipes que incluem pessoas com diferentes habilidades, origens, idades, gêneros e deficiências, são favorecidas com uma variedade maior de ideias e pontos de vista. E é a pluralidade de pensamento o motor para a inovação e para a resolução de problemas que ampliam a competitividade. Empresas com foco na inclusão estão mais aptas a “entender e atender” o mercado consumidor cada vez mais diversificado possibilitando a criação tanto de novos produtos como de serviços mais relevantes.

De outro lado, “quando os colaboradores se sentem valorizados e respeitados em sua individualidade, o engajamento e a satisfação no trabalho aumentam. Um clima organizacional positivo, resultante da cultura de inclusão, mostra uma maior produtividade e a uma menor rotatividade”.

O mercado avançou do simples conceito de “integração” do trabalhador em um ambiente já existente para a concepção de “inclusão” que exige uma mudança cultural e estrutural das empresas de forma que “todos tenham oportunidades de desenvolvimento, crescimento e participação efetiva”. Percebeu-se a necessidade de uma “Cultura de Inclusão” como valor incorporado à cultura da empresa, desde os processos seletivos até os cargos de liderança.

Mais uma vez o Sistema Fiep promove espaço de vital importância para o pleno desenvolvimento da Indústria do Paraná ao tratar, com excelência, a inclusão da Pessoa com Deficiência (PcD) no mercado de trabalho industrial.

Carlos Magno Corrêa Dias
06/10/2025