16 de out. de 2025

Lógica Matemática é destaque no NOSSO JORNAL.


“Para o professor do curso Carlos Magno Corrêa Dias, os profissionais do ramo das ciências exatas, que desejam produzir uma nova ferramenta ou uma nova tecnologia, somente poderão fazê-lo se adquirirem a capacidade de manipulação simbólica, de formalização e de transformação do raciocínio em cálculo lógico.”

O parágrafo precedente encontra-se registrado no artigo de divulgação intitulado “Lógica Matemática”, publicado no número 44, do “NOSSO JORNAL” do CEFET-PR (Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná), edição de outubro de 1995 (CEFET-PR. Lógica Matemática. Nosso Jornal, Curitiba, n. 44, p. 7, out. 1995.).

DIAS, C. M. C. - 2025

Publicado na seção VARIEDADES, o artigo faz a divulgação do Curso de Extensão enunciado como “Cálculo Proposicional em Lógica Matemática” que ministrei, em 20 horas, para Estudantes de Graduação e de Pós-Graduação do CEFET-PR e para Estudantes de Ciências Exatas de outras Instituições de Ensino Superior do país; tendo início lá em 02/10/1995.

Como observado, também, propus e coordenei o correspondente Projeto Institucional da Atividade de Extensão Universitária, a qual constituiu um marco na Instituição no Campo da Lógica Matemática haja visto ter sido uma das primeiras ações de extensão na área naquele universo acadêmico.

“Desenvolvido há mais de três décadas, aquele curso foi um dos primeiros do tipo na época (nada parecido existia, era inovador) e objetivou apresentar uma introdução sistematizada sobre o Cálculo Proposicional em Lógica Matemática, quando desenvolvi considerações sobre a linguagem formal e bivalente da Lógica Sentencial aplicável à Teoria da Demonstração e à Análise Inferencial para a avaliação de Raciocínios Lógicos Formalizáveis”; conforme já havia evidenciado anteriormente.

Com o necessário rigor científico, sendo um curso extremamente formal, identificado como “Curso Extraordinário” pelo CEFET-PR na época, desenvolvi no Curso os seguintes temas; quais sejam: Sistematização e Estruturação do Cálculo Proposicional em Lógica Matemática; Apresentação da Semântica e Sintaxe da Linguagem do Cálculo Proposicional; Formalização e Propriedades dos Operadores Lógicos e das Relações Lógicas; Estruturação da Álgebra Proposicional e Teoria da Demonstração; Método Dedutivo e Técnicas Dedutivas em Lógica Matemática; Teria da Argumentação e Análise Inferencial em Lógica Matemática; e, Aplicações do Cálculo Proposicional na Avaliação de Raciocínios Matemáticos.

Passados mais de trinta anos da realização daquele Curso ainda hoje se ouve falar dos seus efeitos como ficou gravado anteriormente no próprio corpo do artigo publicado no NOSSO JORNAL do Cefet-PR quando se lê: “Ele [o Curso sobre CÁLCULO PROPOSICIONAL EM LÓGICA MATEMÁTICA]” tornará os participantes aptos a algebrizar o raciocínio, e transformá-lo em um cálculo formal, como acontece com o cálculo matemático”.

Carlos Magno Corrêa Dias
16/10/2025

15 de out. de 2025

Inovando em Cálculo Proposicional.


Quando ainda os “Cursos de Extensão Universitária e Tecnológica” eram chamados de “Cursos Extraordinários” do então Cefet-PR (Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná), fui o proponente e coordenador do Curso sobre “Cálculo Proposicional em Lógica Matemática”.

DIAS, C. M. C. - 2025

Também ministrei aquele curso que foi iniciado em 02/10/1995, com duração de 20 horas, dirigido aos Estudantes de Graduação e de Pós-Graduação do Cefet-PR e aos Estudantes de Ciências Exatas de outras Instituições de Ensino Superior do país; sendo o mesmo chancelado pelo Núcleo de Cursos Extraordinários da Divisão de Integração Escola-Empresa da Diretoria de Relações Empresariais do Cefet-PR.

Desenvolvido há mais de três décadas, aquele curso foi um dos primeiros do tipo na época (nada parecido existia, era inovador) e objetivou apresentar uma introdução sistematizada sobre o Cálculo Proposicional em Lógica Matemática, quando desenvolvi considerações sobre a linguagem formal e bivalente da Lógica Sentencial aplicável à Teoria da Demonstração e à Análise Inferencial para a avaliação de “Raciocínios Lógicos Formalizáveis”.

Também foi um dos primeiros Cursos de Extensão Universitária e Tecnológica que ministrei na carreira para as Engenharias (principalmente); sendo direcionado para o “pensar analiticamente” no “mundo do engendrar” a partir do Raciocínio Lógico Dedutivo.

Diziam, entretanto, nos corredores “só os loucos podem entender aqueles símbolos”.

Verdade é que quem entrasse nas salas de aula onde desenvolvia o curso somente viria no quadro de giz, de fato, sequências e mais sequências de fórmulas extensas sem o uso de um único vocábulo (palavra) da Língua Mãe. Se escrevia apenas na linguagem formal própria do Cálculo Sentencial. E o mais interessante é que Professor e Estudantes (atentos) se entendiam naquelas “conversas formais” intermináveis utilizando apenas variáveis enunciativas e conectivos lógicos. Um privilégio. Tempos memoráveis!

Como diziam os participantes “aquele curso era apenas para os fortes”, pois enfrentar o conjunto formal de regras e símbolos (“pesados”) aparentemente indecifráveis não era trivial. Fez-se na verdade a diferença criando um caminho que formaria um batalhão de Profissionais detendo o poder da Lógica Matemática e que alcançaram sucesso contínuo em suas carreiras.

No curso em referência tratei, com o necessário rigor científico, os seguintes temas: Sistematização e Estruturação do Cálculo Proposicional em Lógica Matemática; Apresentação da Semântica e Sintaxe da Linguagem do Cálculo Proposicional; Formalização e Propriedades dos Operadores Lógicos e das Relações Lógicas; Estruturação da Álgebra Proposicional e Teoria da Demonstração; Método Dedutivo e Técnicas Dedutivas em Lógica Matemática; Teria da Argumentação e Análise Inferencial em Lógica Matemática; e, Aplicações do Cálculo Proposicional na Avaliação de Raciocínios Matemáticos.

Carlos Magno Corrêa Dias
15/10/2025

14 de out. de 2025

Dilemas cotidianos chamam reflexões.


Considerando a necessidade de se escolher entre opções mutuamente exclusivas (difíceis, inconvenientes, contraditórias, antagônicas) que venham gerar perplexidades e intensas batalhas valorativas, tem-se aquilo que se pode definir como “dilema”.

Um dos “dilemas” inquietantes é aquele que exige “o confronto da sociedade com a falta de humanização entre os homens”. Toda vez que se vê obrigada a escolher entre redefinir a imagem de homem para adequá-la ao papel desumano legado pela própria humanidade e abandonar o rótulo "humanidade" e criar uma versão idiossincrática de homem para reconhecer a falta de humanização que o individualiza, as dificuldades são enormes.

“Manter uma imagem humanista diante da desumanização e, ao mesmo tempo, relegar o humanismo a uma idealização” é, certamente, também, bem complicado.

Em 01/10/2010, concluía o prefácio à primeira edição do meu livro intitulado “Dilemas cotidianos” (ISBN: 978-85-88925-12-0), editado e publicado no ano de 2010, há 15 anos passados, no qual levo em conta reflexões sobre as contradições que tornam os homens antagônicos à humanidade ao expor, de forma não explícita ou categórica, supostos dilemas que impedem o avanço do homem em sua humanidade e/ou contradizem o básico da dignidade humana.

DIAS, C. M. C. - 2025

O livro pretende instigar e conduzir ao repensar para transcender a aparente humanidade consolidada frente ao aviltar o valor do próprio homem. Aventa-se que se uma chave existe para resolver o dilema central e alcançar em direção a humanização almejada, então se supõe que o reconhecimento e a manutenção efetiva da dignidade intrínseca de cada ser seria a forma mais adequada, mas não a definitiva.

Mas, sempre, se defenderá que a dignidade é o atributo da humanização. Seu desrespeito gera opressão, escravidão e degradação.

“Dilemas cotidianos” manifesta o desejo de que sua leitura oportunize e dissemine reflexões que possam priorizar a promoção humana como um natural processo evolutivo.

Como faço observar naquele prefácio “não se tem vislumbrado a possibilidade, mesmo que remota, de se renunciar às posições consolidadas. Parece, também, não ser de todo concebível manter uma imagem humanista de homem sem deixar de levar em conta a desumanização da humanidade e, nem tão pouco, se pode admitir a inexistência do humanismo relegando os dogmas associados à humanidade do homem a uma idealização compulsória assaz insatisfatória que centrada na sempre visão pluralista de sociedade impõe apenas mais contradições”.

“Dilemas cotidianos” põe em confronto questionamentos sobre os “dilemas” que exigem o reconhecimento das contradições que fazem dos homens contrários à humanidade ao obrigarem os mesmos homens a deixar a dignidade que deveria os distinguir de lado.

As contradições fazem dos homens seres antagônicos a despeito da razão que deveria acordar a dignidade na humanidade.

Carlos Magno Corrêa Dias
14/10/2025

12 de out. de 2025

Impregnações entre Lógica e Informática.


De 02/10/1995 a 06/10/1995, na PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), foi realizado o “II Ciclo de Palestras sobre Lógica do Conhecimento: Impregnações entre Lógica e Informática” sob minha proposição e coordenação.

DIAS, C. M. C. - 2025

Durante o evento ministrei, também, no dia 06/10/1995, a conferência “Álgebra Booleana Aplicada à Lógica Digital”, na qual desenvolvi os conceitos de Matemática de Chaveamento ("Switching Algebra"); mostrando que a Álgebra Booleana foi formalizada, inicialmente, para tratar “analiticamente” a Lógica; sendo, posteriormente, utilizada tanto para analisar quanto projetar Circuitos de Chaveamento (ou Circuitos de Comutação).

DIAS, C. M. C. - 2025

Em um Circuito de Comutação, uma chave pode estar aberta ou fechada. A Álgebra Booleana usa apenas dois estados: 0 (Falso/Aberto) e 1 (Verdadeiro/Fechado). As operações básicas da Álgebra Booleana (“E”, “OU”, “NÃO”) correspondem diretamente às formas como as chaves podem ser conectadas em série ou em paralelo para formar as Portas Lógicas (“AND”, “OR”, “NOT”) da Eletrônica Digital.

Durante a minha palestra mostrei que a Álgebra Booleana é a ferramenta matemática que possibilita simplificar expressões e, consequentemente, reduzir o número de chaves (ou “Portas Lógicas”) necessárias para construir um circuito digital, tornando-o mais eficiente e barato; deixando bem claro que a Álgebra Booleana é a “base matemática” para a análise e o projeto de “Circuitos de Chaveamento” (em “Lógica Digital”).

Por sua vez, pensei o “II Ciclo de Palestras sobre Lógica do Conhecimento: Impregnações entre Lógica e Informática” como um momento particular na Academia (na Universidade) no qual se dava a conhecer, de forma sistematizada e objetivamente, formas específicas da Lógica associadas à Informática para otimização da resolução de problemas do mundo real.

Além de minha conferência foram apresentadas as seguintes outras palestras; quais sejam: Lógica e Inteligência Artificial (03/10/1995); Lógica Fuzzy e suas aplicações (em 04/10/1995); Lógica Paraconsistente e o PROLOG (em 05/10/1995); bem como Lógica de Programação e suas implicações (em 06/10/1995).

O evento em referência foi de vanguarda e inovador lá em 1995, constituindo, por si só, numa iniciativa notavelmente abrangente e visionária, de alto nível e multidisciplinar, que ao explorar interconexões entre Lógica e Informática, cobrindo os principais pilares conceituais e aplicações práticas da Lógica na Computação da época, demostrava que a Lógica era o fundamento para diversas áreas da Informática.

O “II Ciclo de Palestras sobre Lógica do Conhecimento: Impregnações entre Lógica e Informática” até hoje, mais de três décadas depois, ainda é referência na área, pois buscou explorar como a Lógica está intrinsecamente "impregnada" em diferentes níveis da Informática (hardware, software, inteligência artificial e raciocínio).

Carlos Magno Corrêa Dias
13/10/2025

Percorrendo as trilhas da Silogística.


Em primeiro de outubro de 2000, redigia o prefácio à primeira edição do meu livro intitulado “Silogística: introdução à lógica categórica” (ISBN: 85-900661-5-0), o qual, também, editei no ano de 2000; há, portanto, mais de um quarto de século, 25 anos atrás.

DIAS, C. M. C. - 2025

A edição de 2000 daquela obra teve por propósito “apresentar, de forma a mais clara possível, uma exposição concisa sobre a SILOGÍSTICA, bem como, sobre alguns dos elementos a ela associados” uma vez, que na época, julguei necessário dar a conhecer a Lógica dos Silogismos a todo aquele que pretendia introduzir-se no estudo da Lógica Formal.

Todavia, “das múltiplas implicações que envolvem os raciocínios silogísticos”, o trabalho em referência não poderia apresentar “extensas considerações relacionadas com a correspondente teoria, senão uma visão panorâmica da mesma acrescida, porém, de algumas ponderações particulares” que ajudaram os iniciantes no estudo da Lógica Matemática.

Observo, porém, que a obra apresentou os temas de forma que tanto a leitura resultasse menos árdua quanto que a compreensão fosse facilitada, servindo o livro com proveito tanto para Estudantes quanto para Professores, não sendo exigido um nível de conhecimento prévio em Lógica Matemática.

Empreguei na exposição linguagem a mais clara possível para não dificultar a compreensão das ideias com desnecessários tecnicismos. Contudo, inevitavelmente, algum formalismo (categórico) foi considerado quando a matéria abordada assim o requeria (inevitavelmente).

Dividi o livro em dez capítulos da seguinte forma: CAPÍTULO I: Prolegômenos às Origens da Lógica Matemática; CAPÍTULO II: Matemática e Lógica em Platão; CAPÍTULO III: Matemática e Lógica em Aristóteles; CAPÍTULO IV: Preliminares sobre Argumentos; CAPÍTULO V: Proposições ou Enunciados Categóricos; CAPÍTULO VI: Diagramas de Venn e Enunciados Categóricos; CAPÍTULO VII: Cálculo dos Predicados e Proposições Categóricas; CAPÍTULO VIII: Regras de Inferência; CAPÍTULO IX: Silogismos; CAPÍTULO X: Silogismos como Teoria Axiomática.

Pode-se dizer que os capítulos precedentes ao CAPÍTULO X são um “preparatório teórico” para um melhor entendimento dos Sistemas Axiomáticos Silogísticos utilizados para a avaliação da legitimidade de silogismos.

Como salientei no prefácio da obra, “seria absurdo, num livro de introdução à Silogística de Aristóteles, esperar que tudo o quanto se relacione com o tema tenha sido tratado especificamente”. O livro continua sendo um “compêndio introdutório” sobre a Silogística de Aristóteles (384-322 a.C.) voltado para a instituição do Cálculo dos Predicados (ou Cálculo das Funções Proposicionais) em Lógica Matemática de Primeira Ordem. Entretanto, o correspondente conteúdo, que exigiu edições posteriores (também, já esgotadas), vem sendo, nos últimos 25 anos, referência consistente para diversificados estudos por outros muitos autores.

Carlos Magno Corrêa Dias
12/10/2025

11 de out. de 2025

Lei e Justiça para assassinos de guerra.


"A guerra transforma pessoas decentes em assassinos. Todas as guerras e todas as pessoas decentes."

O pensamento precedente pertence a Benjamin Berell Ferencz (1920-2023) aquele que atuou como Promotor-Chefe do Exército dos Estados Unidos no Julgamento dos “Einsatzgruppen” (Grupos de Extermínio) em Nuremberg (ocorrido entre 1947 e 1948, considerado o maior julgamento de assassinato da história) e que foi defensor incondicional da Justiça e do Estado de Direito Internacional.

Em sua declaração de abertura no Julgamento dos “Einsatzgruppen” em Nuremberg, Benjamin Berell Ferencz disse: "A vingança não é o nosso objetivo. Tampouco buscamos apenas uma retribuição justa. Pedimos a este tribunal que afirme por meio de ação penal internacional o direito do homem de viver em paz e com dignidade, independentemente de sua raça ou credo".

Benjamin Berell Ferencz nasceu na Transilvânia emigrando para os Estados Unidos com sua família ainda criança; formou-se em Direito pela Universidade de Harvard e faleceu em 7 de abril de 2023, aos 103 anos. Ao longo de sua carreira assumiu o compromisso de que “a lei, e não a guerra, deve reger as relações entre as nações”.

Engajado na defesa da justiça desde sempre, Benjamin Berell Ferencz serviu no exército dos EUA, desembarcando na Praia de Omaha no Dia D. Juntamente com sua unidade avançou pela Europa e, no final da guerra, foi designado para coletar evidências de crimes de guerra nazistas e de atrocidades nos campos de concentração recentemente libertados; sendo a crueldade e o assassinato em massa presenciado o que moldaria permanentemente sua visão de mundo e seu propósito de vida.

Como Promotor-Chefe nos Julgamentos de Nuremberg no caso “Einsatzgruppen” foi o responsável pela condenação dos réus que comandaram os "esquadrões da morte" itinerantes da SS alemã. Depois de Nuremberg a dedicação de Benjamin Berell Ferencz à justiça seguiu dia após dia em sua vida se engajando, também, na luta por reparação e restituição para as vítimas e sobreviventes do Holocausto.

A defesa da ideia "Law, Not War" (Lei, Não Guerra) é, sem dúvida, o maior legado de Benjamin Berell Ferencz para a humanidade o qual é “atemporal e multifacetado”. “A guerra é um crime supremo e as atrocidades cometidas devem ser entendidas e julgadas com todo rigor da Lei”. 

DIAS, C. M. C. - 2025

A partir da década de 1970, Benjamin Berell Ferencz trabalhou incansavelmente promovendo a criação do Tribunal Penal Internacional (TPI); o qual somente foi concretizado em 2002. Com o estabelecimento do TPI, em Haia (nos Países Baixos, na província da Holanda do Sul), que se destina a processar indivíduos por crimes de guerra, crimes contra a humanidade, genocídio, bem como o crime de agressão; tem-se a uma importante Instituição de Justiça Internacional, permanente e independente, passou a ser possível investigar e julgar “pessoas” por seus crimes internacionais e não Estados.

Carlos Magno Corrêa Dias
11/10/2025

9 de out. de 2025

Sempre simbiose entre Academia e Indústria.


Além do Curso de Extensão Universitária e Tecnológica em ANÁLISE INFERENCIAL DEDUTIVA EM LÓGICA MATEMÁTICA o qual ministrei na Sede Central do Câmpus Curitiba da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e que integrou a edição 2015 da Programação Nacional da SNCT (Semana Nacional de Ciência e Tecnologia), ministrei, também, na mesma época, a conferência “Necessária Simbiose entre Tecnologia da Indústria e Ciência da Academia”.

DIAS, C. M. C. - 2025

A palestra em referência fez parte, também, da comemoração dos dez anos da transformação do então Cefet-PR (Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná) em UTFPR a qual ocorreu em 7 de outubro de 2015.

DIAS, C. M. C. - 2015

Durante a apresentação chamei a atenção para a urgente necessidade de se estabelecer a união de esforços entre Indústria e Universidade por meio da simbiose entre a Tecnologia e a Ciência. Como disse na época e sigo afirmando: “Indústria e Academia devem se associar para a produção de conhecimento útil para melhorar a vida das pessoas e para o pleno desenvolvimento e progresso da Nação”.

A edição de 2015 da SNCT, a 12ª edição, teve como tema “LUZ, CIÊNCIA E VIDA” o qual foi escolhido para celebrar o “Ano Internacional da Luz e das Tecnologias Baseadas na Luz (IYL 2015).

DIAS, C. M. C. - 2015

O correspondente tema foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU), sob a liderança da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), cujo objetivo principal foi o de “aumentar a consciência global sobre como as tecnologias baseadas na luz (fotônica) promovem o desenvolvimento sustentável e fornecem soluções para desafios globais em áreas cruciais”.

As edições da SNCT são coordenadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e visam a popularização da Ciência e da Tecnologia junto à Sociedade especialmente entre jovens e estudantes.

Entendendo que a colaboração entre a Ciência da Academia e a Tecnologia da Indústria é o motor essencial para a inovação, o desenvolvimento econômico e a solução de desafios sociais complexos, desenvolvi a corresponde palestra ressaltando que “somente acontecerá uma mudança significativa no ritmo de desenvolvimento tecnológico no mundo para gerar mais competitividade econômica e ampliar as possibilidades de solução dos problemas quando houver, de fato, uma sinergia entre os vários níveis de geração do conhecimento seja ele científico ou tecnológico”.

A relação entre os conhecimentos científicos e tecnológicos permite para a Indústria conhecer os avanços da Ciência que possibilitam manter a competitividade global, gerar produtos cada vez mais inovadores e aumentar a produtividade mais rapidamente do que se faz apenas com recursos internos. Já para a Universidade tem-se a vantagem do contexto prático no qual se pode focar em problemas reais mais relevantes, sem contar o importante aporte de recursos financeiros advindos do Setor Produtivo como um todo.

Carlos Magno Corrêa Dias
10/10/2025

A primeira Universidade Tecnológica Federal do Brasil.


O CEFET-PR (Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná) se transformou na UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) no dia 7 de outubro de 2005, há, portanto, mais de 20 anos (duas décadas). A transformação foi oficializada pela Lei Federal nº 11.184, de 7 de outubro de 2005.

DIAS, C. M. C. - 2025

A UTFPR foi a primeira Instituição de Ensino do Brasil a receber o título de UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL; mas, a história da TECNOLÓGICA é uma trajetória centenária e marcada por diversas mudanças a partir de 1909 quando foi criada por Decreto Presidencial. Na época recebeu a denominação de ESCOLA DE APRENDIZES ARTÍFICES DO PARANÁ e teve por objetivo oferecer Ensino Profissional gratuito e de qualidade para os Jovens de baixa renda da época.

Atualmente, a UTFPR tendo consolidado a oferta de Cursos de Graduação, Pós-Graduação e a expansão para o interior do Estado do Paraná (conta com 13 Câmpus), oferece Ensino Público gratuito e de qualidade em diversas áreas do saber.

A TECNOLÓGICA é pioneira em várias áreas como, por exemplo, foi uma das primeiras a ofertar no Paraná os Cursos de Mestrado e Doutorado em Engenharia Elétrica. Por diversas vezes obteve a melhor avaliação entre as Instituições Federais de Ensino Superior do Paraná, sendo classificada entre as melhores Instituições tanto do Brasil como do mundo. Com sua qualidade e eficiência a TECNOLÓGICA é exemplo de como o Ensino Técnico evoluiu para se tornar referência em Educação Tecnológica no Brasil.

Desde sempre TECNOLÓGICA. A TECNOLÓGICA sempre com “Tecnologia e Humanismo”.

DIAS, C. M. C. - 2025

Ouve-se dizer que quando a história de vida de alguém se confunde com a história da Instituição onde este alguém trabalha, um legado foi construído.

Em 2017 completei o significativo um quarto de século atuando na TECNOLÓGICA. Até aquele ano havia completado a indissociabilidade entre Ensino-Pesquisa-Extensão associando, também, a Gestão; sendo: Professor do Ensino Superior, Pesquisador, Extensionista, Paraninfo, Presidente de Comissões, Conselheiro Eleito para Órgãos Deliberativos, Delegado da Instituição, Gestor de Projetos de Pesquisa e Extensão, Proponente e Ministrante de Cursos e Atividades de Extensão, Membro de Colegiados e de Conselhos de Cursos, Autor e Coautor de Projeto de Abertura e Reformulação de Cursos de Graduação e de Pós-Graduação, Professor Homenageado em Formaturas, Membro de Bancas Examinadoras, Membro de Comissões do Vestibular, Representante Institucional em Conselhos Externos, Membro de Comissões e Grupos de Trabalho, Chefe de Disciplinas, Coordenador de Projetos de Pesquisa, Proponente e/ou Idealizador de Cursos de Graduação e de Pós-Graduação, dentre outras muitas atividades de Ensino-Pesquisa-Extensão-Gestão.

Neste 2025 são completados 33 anos desde minha aprovação em primeiro lugar no Concurso para Professor de Matemática do Departamento Acadêmico de Matemática do então Cefet-PR.

Carlos Magno Corrêa Dias
09/10/2025

8 de out. de 2025

Arte e patrimônio cultural transcendem.


A Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição de Jacarezinho do Norte Pioneiro do Estado do Paraná foi inaugurada em 08 de outubro de 1949, marcando o início de seu uso litúrgico, mesmo que as obras continuassem e a pedra fundamental tenha sido assentada em 17 de julho de 1942.

DIAS, Carlos Magno Corrêa - 2025

Atualmente a Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição de Jacarezinho (PR) é reconhecida como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Paraná embora em 1949 ainda muito trabalho precisava ser feito. A conclusão total das obras tanto arquitetônicas quanto artísticas, incluindo os fantásticos murais e estátuas da Catedral se estendeu pelos anos seguintes até cerca do final da década de 1950.

A extraordinária Catedral de Jacarezinho é um tesouro que encanta pela grandiosidade e beleza estrutural em cada detalhe. Possui 67 metros de comprimento e 22 metros de largura, sendo construída no formato de Basílica com pilares e na forma de cruz. Todavia, a Catedral tem outro patrimônio de valor artístico incalculável representado tanto pelos painéis gigantescos pintados à mão que cobrem cerca de 600 metros quadrados, com murais de até 15 metros de altura, com figuras de até 3 metros, quanto pelas estátuas fabulosas esculpidas à mão.

“Os murais da Catedral Diocesana de Jacarezinho foram pintados pelo fluminense Eugênio de Proença Sigaud (natural de Porciúncula-RJ) e pelo mineiro José Waldetaro Moura e Dias (natural de Botelhos-MG). As esculturas foram produzidas pelo escultor espanhol Silvestre Blasco (nascido na cidade de Torroja Del Priorat, na Catalunha, na Espanha) com auxílio de seu filho mais velho Valentín Blasco. Valentín Blasco além de policromar as estátuas do pai, pintou, também, os 14 quadros que compõem a Via-Sacra representando as estações da cruz que descrevem o caminho até o calvário”. Coube ao citadino de Jacarezinho conhecido como “Pablo” (de quem pouco se sabe) o trabalho árduo de talhar a madeira bruta como preparativo para a criação das magníficas estátuas que ornam o interior da Catedral.

Ao se mencionar a Catedral de Jacarezinho é sempre ocasião de rememorar, também, as várias contribuições do pintor botelhense José Waldetaro Moura e Dias (morador de Jacarezinho na época). Suas contribuições foram múltiplas: participou da pintura de boa parte daqueles murais e apresentou diversas sugestões para a forma final das figuras; sendo, adicionalmente, modelo "vivo" para várias das imagens que ornam a Catedral, o que é atestado pela sua silhueta inconfundível visível em diversas partes da obra.

No artigo intitulado “Monumentais obras se perpetuam na Capital Estudantil do Norte Pioneiro”, o qual foi publicado nas páginas da FNE e do Seesp; estando disponível, respectivamente, nos endereços: https://tinyurl.com/5pz65tz4 e https://tinyurl.com/3mbtenyv, são apresentados algumas considerações sobre a história daquela excelente Catedral.

Carlos Magno Corrêa Dias
08/10/2025

7 de out. de 2025

TECNOLÓGICA integrando a SNCT.


A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) de 2015, iniciativa coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), foi realizada no período de 19 a 25 de outubro de 2015, tendo como tema “LUZ, CIÊNCIA E VIDA”.

MCTI - SNCT 2015 - 2015

O ano de 2015 foi proclamado, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, como o “Ano Internacional da Luz”. A edição de 2015 da SNCT esteve fortemente em sintonia com a celebração da luz como um elemento fundamental para a Ciência e para o desenvolvimento da Tecnologia.

A SNCT 2015, como em todas as edições, objetivou popularizar a Ciência e a Tecnologia (C&T), aproximando-as da Sociedade. “A ideia foi mostrar a importância da C&T para o desenvolvimento e o progresso do país e incentivar a curiosidade e o pensamento científico e ações tecnológicas especialmente entre jovens e estudantes”.

“O tema "LUZ, CIÊNCIA E VIDA" incentivou a reflexão sobre a importância da luz em diversos aspectos, desde a vida na Terra (como a fotossíntese e o funcionamento do corpo humano) até o desenvolvimento tecnológico (como a fibra óptica, que revolucionou a internet, e o desenvolvimento de LEDs eficientes)”.

A SNCT contou com eventos gratuitos em todo o Brasil e foi considerada uma das edições mais ricas e criativas, destacando como a luz permeia todos os aspectos da vida humana e como seu estudo impulsiona avanços científicos e tecnológicos.

Tive a grata satisfação de ter o Curso de Extensão Universitária e Tecnológica em ANÁLISE INFERENCIAL DEDUTIVA EM LÓGICA MATEMÁTICA, o qual propus, coordenei e ministrei na Sede Central do Câmpus Curitiba da TECNOLÓGICA (Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR), integrando oficialmente a Programação Nacional da SNCT 2015.

DIAS, C. M. C. - 2015

Desde 2004, aquela foi a primeira vez na história das edições da SNCT que um Projeto de Extensão Universitária e Tecnológica da UTFPR foi aprovado para integrar oficialmente a SNCT.

DIAS, C. M. C. - 2025

O Curso de Extensão Universitária e Tecnológica em ANÁLISE INFERENCIAL DEDUTIVA EM LÓGICA MATEMÁTICA objetivou apresentar o Cálculo Lógico Proposicional (Sentencial) desenvolvido em Lógica Matemática Dedutiva de Primeira Ordem para o estabelecimento de Métodos e Técnicas Formais de Raciocínios Dedutivos de forma a permitir evidenciar e analisar, mediante a Álgebra da Lógica, a Validade e a Consistência de Raciocínios estruturados como Argumentos Dedutivos ou Inferências.

O correspondente Curso foi desenvolvido no período de 14/09/2015 a 24/10/2015, em um total de 30 (trinta) horas-aula, conforme Projeto número 134/2015/DIREC/CT/UTFPR, seguindo as diretrizes da edição de 2015 da SNCT.

Cabe salientar que os diversos eventos que compuseram a edição 2015 da SNCT “procuraram conectar os conceitos de LUZ, CIÊNCIA e VIDA de forma abrangente e interligada e foram desenvolvidos com linguagem acessível para o público em geral para mostrar a importância da Ciência e da Tecnologia de forma interativa e educativa”.

Carlos Magno Corrêa Dias
07/10/2025