“As tautologias são enunciados opostos às contradições e denotam aquelas sentenças cujo valor lógico é sempre a verdade independentemente da enunciação da sentença em análise. Reciprocamente, as contradições seriam as negações das necessárias tautologias.”
“Contingências, então, são as sentenças que apresentam, dependendo dos valores de suas componentes, pelo menos um dos valores mutuamente excludentes; quais sejam: a verdade e a falsidade. Assim, poder-se-ia dizer que uma proposição cuja verdade e falsidade são igualmente possíveis de ocorrer como resultado predicado à sentença corresponde a uma proposição contingente.”
“De forma menos formal, uma contingência está relacionada a algo que pode vir a acontecer ou não, sendo uma eventualidade e, por isso, não correspondendo aos absolutos tautológico ou contraválido (ou contradição); mas, que pela verdade e pela falsidade vão ocorrer, em dado momento, partindo-se de um mesmo referencial.”
Com os parágrafos precedentes dava início ao prefácio de minha obra CONTINGÊNCIAS (ISBN: 85-88925-09-5), publicada em 2005, depositada na Biblioteca Nacional, integrando o Acervo da Produção Intelectual do Brasil, e, também, com Registro de Propriedade Intelectual, a qual é uma antologia de pensamentos meus que busca chamar a atenção sobre as sempre reflexões que são necessárias e não suficientes na realidade condicional e não tautológica ou não contraditória que escraviza o ser no mundo das contingências.