Desde o início de minha carreira como Docente nos Cursos de Engenharia lecionando, na maioria das vezes, as disciplinas de Cálculo Diferencial e Integral (Cálculo 1, Cálculo 2, Cálculo 3, Cálculo 4), por vezes Cálculo Avançado, Álgebra Linear, Cálculo Numérico, Sinais e Sistemas, e em outras oportunidades os conteúdos de Lógica Formal (Lógica Matemática), sem esquecer das disciplinas de Física Teórica e Física Experimental as quais ministrei algumas poucas vezes, também; por acreditar que é com a Indústria (tocada pelos Engenheiros competentes) que a Nação do Brasil se desenvolverá plenamente, alcançará progresso e se manterá SOBERANA, sempre defendi meu posicionamento em favor da Indústria com o aforismo “Indústria Forte. Nação Soberana.”.
DIAS, C. M. C. - 2024
Em diversas ocasiões, seja oralmente ou por escrito, sigo defendendo semelhante crença e/ou contribuindo para sua efetivação. Tal é o caso, por exemplo, do meu artigo com o título “Uma Indústria forte edificando uma Nação soberana” publicado em “A Indústria em Revista”, uma publicação da Indústria do Paraná por meio da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), no final de 2014.
No artigo em referência apresento uma crítica (em nada branda) sobre a urgente necessidade de relações de aproximação reais entre as clássicas Ciências praticadas nas Universidades e as Tecnologias inovadoras desenvolvidas nas Indústrias.
Neste 2024, aquele artigo já completa seus dez anos (uma década) de publicação e aquelas distâncias pouco diminuíram embora a pandemia de Covid 19 tenha criado outros caminhos efetivos de fortalecimento da Tríplice Hélice do Conhecimento-Inovação formada pelas relações de parcerias entre Academia, Indústria e Governo.
Entretanto, o artigo continua sendo um alerta chamando a atenção para que mais e mais a soma das forças das Universidades centradas nas Ciências e o poder das Indústrias baseadas nas Tecnologias que não param de evoluir em inovação e disrupção multipliquem resultados para o bem viver das pessoas.
Sempre será necessário um projeto de soluções conjunto entre Universidade e Indústria para a produção de conhecimento a partir da troca de experiências e ajuda mútua. É essencial para o futuro do Brasil a união de forças da Indústria e da Academia objetivando gerar pesquisa e inovação como diferencial para o progresso nacional. Com uma Indústria forte centrada na simbiose em referência será possível construir uma Nação soberana.
Carlos Magno Corrêa Dias
25/11/2024