29 de set. de 2021

Herói Nacional e o maior escritor dentre os maiores.


Em 29 de setembro de 1908 falecia na cidade do Rio de Janeiro o grande carioca Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908), considerado um dos melhores gênios da história da literatura e (possivelmente) o maior escritor da Língua Portuguesa.

Machado de Assis consta no Livro de Aço do Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves recebendo o título de Herói Nacional e é homenageado seguidamente com a outorga do Prêmio Machado de Assis aquele que é o principal prêmio literário brasileiro tamanha é sua importância.

O estilo de escrever de Machado de Assis é reconhecível pelo tom polidamente irônico associado com a forma educada e irreverente. Todavia, sempre com uma crítica cruel expõe as convenções sociais e a existência humana.

Joaquim Maria Machado de Assis foi poeta, romancista, contista, cronista, dramaturgo, folhetinista, jornalista, crítico literário e teatral sendo o primeiro presidente da Academia brasileira de Letras e um dos seus fundadores.

Mesmo em vida Machado de Assis já havia conquistado a admiração quase unânime de todos os artistas e intelectuais brasileiros.

Sempre é oportuno lembrar que Machado de Assis, para muitos o maior escritor negro de todos os tempos, nasceu no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro, filho de uma família pobre, mal teve a chance de estudar em Escolas Públicas e jamais frequentou qualquer Universidade.

O conjunto da obra de Machado de Assis é composto de dez romances, 205 contos, dez peças teatrais, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de seiscentas crônicas.

Com a publicação de sua obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de 1881, Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil.

Carlos Magno Corrêa Dias
29/09/2021