28 de jul. de 2021

Parece que a dor e o sofrimento da guerra nunca é suficiente.


No período de 28 de julho de 1914 até 11 de novembro de 1918 estima-se que entre 15 (quinze) a 65 (sessenta e cinco) milhões de pessoas perderam suas vidas durante a Primeira Guerra Mundial.

Além das mortes decorrentes da guerra propriamente milhões morreram a partir de 1918 quando a gripe espanhola ou gripe de 1918 começou a devastar a humanidade. A gripe espanhola durou até dezembro de 1920 e foi uma pandemia mortal do vírus influenza que infectou cerca de um quarto da população mundial na época e que no mínimo levou a óbito 17 milhões. Porém, estima-se que entre janeiro de 1918 e dezembro de 1920 algo como 50 milhões de pessoas tenham morrido devido à gripe de 1918.

Infeliz coincidência assolou o mundo no ano final da Primeira Guerra Mundial com o surgimento daquela pandemia de 1918. Todavia, a pandemia não estava nas mãos dos homens controlar. Mas, os homens se mataram na Primeira Guerra Mundial, subjugaram uns aos outros, brutal insanidade, todo tipo de atrocidade foi cometido por seres supostamente inteligentes. Um dos maiores genocídios já praticados, assassinatos deliberados, uso de armas químicas, violência contra indefesos, limpeza étnica, abusos de todo tipo.

Estima-se que 70 milhões de soldados participaram e que quase a metade sofreram baixas com 10 a 15 milhões de combatentes mortos nos campos de batalha e outros quase 20 milhões de feridos (com uma enorme quantidade enorme de mutilados). Devastação, miséria, atrocidades. Uma carnificina. Em 1915, utilizara-se gases químicos como armas em combate.

Pensa-se em cerca de 5 e 10 milhões de civis mortos contando-se crianças, mulheres, idosos, indefesos. 6 milhões de prisioneiros sendo a maioria sem condições humanas mínimas de sobrevivência.

Todavia, aquela miséria, aquela loucura, não foi suficiente. Os homens não aprenderam.

Mas, o dia 28 de julho de 1914 tem sempre que ser chamado a lembrar na esperança que haja inteligência entre os homens para não mais reproduzir aquele início triste que produzir tanta dor e sofrimento.

Carlos Magno Corrêa Dias
28/07/2021