2 de ago. de 2020

Necessário e suficiente X necessário ou suficiente.


Em uma realidade onde tudo é considerado ou como uma questão de “minimização” ou como uma questão de “maximização” (sem qualquer prévia reflexão) admita-se (apenas suponha-se), por um breve lapso de tempo, que o subestimar dos fatos possa levar os dados contabilizados (históricos) a serem geradores da curva a seguir considerada.

DIAS, C. M. C. - 2020

Mas, como estamos ainda em agosto de 2020, não há razão alguma “necessária” para se preocupar, pois como previsões são indutivas e fortemente passíveis de erro tem-se apenas uma alusão quimérica de algo que poderia em futuro próximo acontecer se estabelecida (é claro) alguma relação com ocorrências algo similares registradas em um passado já há muito distante. Assim, tem-se, quando muito, outra pura proposição retórica e imaginária.

Mas, no nível das interpretações esdrúxulas o “gato vivo OU não vivo” poderá estar “morto E não estar morto” fazendo uma referência sofística ao experimento do gato de Schrödinger de Erwin Rudolf Josef Alexander Schrödinger (1887-1961).

A lógica dicotômica e bivalente é apenas cruel, sem tendência, seja no mundo quântico ou euclidiano. Estamos diante do “necessário E suficiente” versus o “necessário OU suficiente”. Um paradoxo que se confronta com uma antinomia, uma contradição, já instalada.

Mesmo assim, tudo é uma questão de escolha.

Carlos Magno Corrêa Dias
02/08/2020