3 de nov. de 2017

A humanidade foi questionada ou perdida.

          
O futuro já chegou. Da utopia à distopia urge repensar a convivência entre as máquinas e os humanos.

A Robô Sophia (desenvolvida pela Hanson Robotics) ao receber, dias atrás, Cidadania na Arábia Saudita passa a ter os mesmos direitos que qualquer pessoa (humana). Nossa humanidade, então foi questionada. Ou, de outra forma, o conceito de “humanidade” deverá ser reformulado.

A Cidadania foi outorgada durante o evento Future Investment Initiative - FII (Iniciativa de Investimento Futuro), realizado em Riade, na Arábia Saudita, de 24 a 26 de outubro de 2017.

Um novo mundo (já instalado) exige novas regras e leis para a sobrevivência de todos. Reflexões (tardias) são necessárias e, urgentemente, chamadas.

Não se trata de mais uma ficção hollywoodiana. A “antítese” instaurada já promove (por opressivo controle) totalitarismo ou autoritarismo (em distintos sentidos). Veja-se que ao se conceder a um robô “todos os direitos” de uma pessoa as próprias Leis da Robótica não são mais válidas; foram alteradas. Perdemos, na verdade, a “humanidade” no sentido que “humanidade” não nos distingue mais.

Carlos Magno Corrêa Dias
03/11/2017