27 de mar. de 2015

A galeria dos IMORTAIS se amplia e a vida fica mais triste (sem graça).


Com roupas para lá de extravagantes, enormes óculos e pente coloridos, bigode delgado, topete esculpido com o gel fixador de cabelo GUMEX, olhar de conquistador e autor de memoráveis bordões tais como: “Garotas do meu Brasil varonil: vou dar a vocês um tostão da minha voz...!”, dentre outros; o ZÉ BONITINHO, o “garanhão”, o “galeteador barato e exagerado”, o “perigote das mulheres”, nos deixou no último dia 26 de março de 2015 para alegrar outros mundos possíveis.

O carioca Jorge Rodrigues Loredo (1925-2015), o ZÉ BONITINHO, além de um dos mais notáveis atores e humoristas brasileiros, exerceu, paralelamente, a profissão de advogado tendo se especializado em Direito Previdenciário e do Trabalho.

Na opinião de muitos, um "lorde", um “gênio” das artes, extremamente elegante e de caráter ilibado. Homem de uma delicadeza e generosidade ímpar, contam seus conhecidos.

Mais uma lenda do humor brasileiro para ser referenciada com respeito e admiração. “Cameras, close! If I had a thousand women... au au... au au...". Já deixa muitas saudades.

Carlos Magno Corrêa Dias
27/03/2015