10 de jun. de 2014

A Menos das Restrições Indissociativas o Conhecimento é uma Construção Coletiva Atemporal.

   
A despeito do inevitável “alçar voos” e a menos do conceito de DIFERENCIAL (tomado de forma indissociada do termo INTEGRAL) a (possível) questão sobre quem teria inventado o Cálculo não pode se reduzir aos limites daquilo que se torna “manifesto” ou “patente”.

Para chegarmos ao que Leibniz denominou de “Cálculo Diferencial e Integral” e ao que Newton chamava “Teoria das Fluxões” não é possível deixar de considerar todo o estudo precedente que culminou nestes dois trabalhos consequentes.

“Diferenciação E Integração” tem sua origem muito antes com os trabalhos de Antifon (ca. 480 a.C.-ca. 403 a.C.), Hipócrates de Chios (ca. 470 a.C.-ca. 410 a.C.), Eudoxo de Cnido (408-355 a.C.), Arquimedes (287-212 a.C.), Liu Hui (ca. 220), Zu Chongzhi (429-500), Aryabhata (476-550), Sharaf al-Din al-Tusi (ca. 1135-1213), Madhava de Sangamagrama (ca. 1350-ca.1425), René Descartes (1596-1650), Bonaventura Cavalieri (1598-1647), Pierre de Fermat (1601-1665), Evangelista Torricelli (1608-1647), John Wallis (1616-1703), Blaise Pascal (1623-1662), Isaac Barrow (1630-1677), James Gregory (1638-1675), dentre (muitos, muitos) outros.

O conhecimento é “construído” por várias mãos, ao longo do contínuo do tempo.

Carlos Magno Corrêa Dias
10/06/2014