Não saberia dizer quantas vezes em minha vida já li o “Quomodo trinitas unus Deus ac non tres dii” (Como a Trindade é um só Deus e não três Deuses) ou “De Trinitate” do formidável Anício Mânlio Torquato Severino Boécio (Anicius Manlius Torquatus Severinus Boethius, ca. 480 - 524 ou 525), herói universal do saber cuja obra possibilitou vivermos a nossa contemporaneidade e que sem a qual não atingiríamos, muito provavelmente, o atual desenvolvimento que hodiernamente experimentamos.
Na última madrugada, encontrei-me, novamente, com o especial Boécio, o "último dos ROMANOS e o primeiro dos ESCOLÁSTICOS”, ao ler, mais uma vez, sua incrível obra “De Trinitate”. Porém, nenhuma surpresa aconteceu, pois, novamente, como verificado nas leituras anteriores, fiquei surpreendido, provocado, passando a vislumbrar novas e intensas perspectivas.
“De Trinitate” de Boécio é apenas um dos mais extraordinários textos da história da cultura da humanidade. A obra é fortemente recomendada para todo aquele que necessita pensar e refletir.
Carlos Magno Corrêa Dias
31/05/2014