30 de nov. de 2013

O Horror é Subvertido pelo Belo.


Às 9h50min do dia 30 de novembro de 1900 o mundo real deixava de conviver com o notável irlandês Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde (1854 - 1900), mas a história, a partir de então, passou a reverenciar aquele que foi um dos dramaturgos mais populares, cujas peças e epigramas continuam “incendiando” ânimos e que tem no conjunto de sua obra a imaginação, a beleza e a arte, intensamente, sempre presentes.

Em seu “O Retrato de Dorian Gray” (1890), o único romance que escreveu, hoje tomado como a “obra prima” de toda Literatura Inglesa, pode-se perceber, sem muita controvérsia, a força e o alcance do escritor que sempre fez, por meio das palavras, notavelmente, impressionar.

Suas novelas, seus contos infantis, seus dramas escritos para o teatro ou seus poemas provocam, mesmo nos dias atuais, discussões intermináveis ou fazem refletir incondicionalmente (mesmo que não se confesse semelhante prática).

Defendendo que “o belo é o antídoto para os horrores da sociedade industrial” Oscar Wilde surpreendeu e marcou sua trajetória como poucos. Mestre na produção de frases marcadas por ironia, sarcasmo e cinismo seu estilo foi inconfundível e continua a provocar (a desafiar).

Carlos Magno Corrêa Dias
30/11/2013