7 de jun. de 2013

Para Além dos Simples Protocolos da Sanidade.


Em tempos passados, contam os mais experientes, aqueles reconhecidos como os “antigos”, que se jogava cal sobre os cadáveres para acelerar o processo de decomposição quando estes mesmos corpos (não havendo condições de se realizar os necessários sepultamentos) permaneciam expostos em valas “públicas” abertas. “Eram tempos difíceis”, afirmam os mesmos “antigos”. Os tempos mudaram e para o cal foram descobertas, certamente, outras várias utilizações. Contudo, dos fatos concretos surgem (sempre) retóricas determinantes e algumas figuras de linguagem avançam para além de um entendimento universal. Neste sentido, uma dúvida, então, de forma cruel, que vinha assaltando minha serenidade e compreensão, parece agora estar sendo dirimida quando sou conduzido a entender a razão de determinadas figuras (não fictícias ou retóricas) estarem jogando seguidas, e insistentemente, “pás de cal” sobre algumas organizações públicas para se atingir a solução, em sequência, de dois problemas: o da não existência e o da não continuidade.

Carlos Magno Corrêa Dias
07/06/2013