17 de mai. de 2013

Contínua e Constante Escravidão Humana.


Hoje, em reunião de trabalho, quando em um mesmo espaço estávamos em sinergia profissionais de distintas áreas do saber discutindo “o propósito lógico da filosofia”, me perguntaram sobre meu posicionamento “lógico” a respeito da “escravidão humana”.

Sem hesitar, de imediato, acessei alguns de meus aforismos relacionados com o tema e que bem podem exemplificar meu particular entender sobre a “contínua e constante escravidão humana”.

Dentre aquelas máximas, considerei o seguinte conjunto de posições, discorrendo logicamente sobre as mesmas.

“Existiram, existem e sempre existirão os escravos, pois é natural da humanidade manter a escravidão de algumas classes de homens não importando o tempo, o lugar e os parvos motivos.”

“O pensamento nasce livre, mas sempre morre escravizado.”

“Independência individual não significa liberdade. Pelo contrário, é escravidão, pois ao se consolidar o individualismo não se consegue mais o desprendimento social que vem libertar.”

“Aceitar apenas a lógica de nossas mentes é deixar de interagir com o mundo e escravizar-se segundo leis autocráticas.”

“As imposições aos comandados parecem naturais desde que as mesmas não entrem no campo das reflexões, pois nesses casos obediência transforma-se tão somente em escravidão.”

“A escravidão é bem distribuída pelo mundo. Em todo lugar sempre os seus grilhões acorrentam pessoas pela condicionalidade.”

“Existem por certo inúmeras formas de escravidão. Contudo, nenhuma é mais cruel que a escravidão mental.”

“A escravidão mental é o que condiciona o ser à imbecilidade em seu sentido mais estrito possível.”

E, em assim sendo, ao explanar sobre cada um dos correspondentes aforismos minhas colocações acabaram gerando, efetivamente, uma particular palestra sobre o tema.

Carlos Magno Corrêa Dias
17/05/2013