2 de jan. de 2013

Centenária “Dama da Ciência” Nos Deixou em 2012.


No último dia 30 de dezembro de 2012, faleceu, em Roma, a cientista e senadora vitalícia da República Italiana Rita Levi-Montalcini (1909-2012), a primeira mulher italiana galardoada com um Nobel científico e a primeira a ser admitida na Academia Pontifícia de Ciências.

Em 1986, Rita Levi-Montalcini recebeu o Prêmio Nobel de Medicina como co-descobridora de importante proteína para o crescimento, manutenção e sobrevivência dos neurônios, conhecido como Fator de Crescimento NGF (Nerve Growth Factor).

A pesquisa pôs em evidência que esta proteína poderia reduzir a degeneração celular e problemas na correspondente produção da mesma estariam relacionados, de um lado, com várias doenças em que são afetadas as células nervosas e, de outro, com doenças cardiovasculares.

Conforme proclamado na Câmara de Roma, Rita Levi-Montalcini “representou a consciência civil, a cultura e o espírito de investigação do nosso tempo. Soube juntar o rigor científico com o nível máximo de humanidade”.

Rita Levi-Montalcini recebeu diversos reconhecimentos, entre os quais quatro doutoramentos "honoris causa": da Universidade de Uppsala (Suécia), do Instituto Weizmann de Israel, da "St. Mary University" dos Estados Unidos e da Università Bocconi, de Milão, Itália. Recebeu, também, o Prêmio internacional Saint-Vincent, o prêmio Feltrinelli e o prêmio "Albert Lasker de Pesquisa Médica Básica". Em 2008 recebeu o doutoramento "honoris causa" em Biotecnologia Industrial da Università Bicocca, de Milão. Em 2009, pelos seus estudos do sistema nervoso, recebeu o "Wendell Krieg Lifetime Achievement Award", reconhecimento internacional instituído pela mais antiga associação internacional dedicada ao estudo do sistema nervoso, o "Cajal Club".

Com a morte da “grande DAMA DA CIÊNCIA” o Mundo Científico ficou mais fraco em seu “CORPO” e o Mundo Real perdeu parte de sua “MENTE”.

Fica neste texto minha homenagem.

Carlos Magno Corrêa Dias
Curitiba-PR, 02/01/2013