Como tenho observado, por
seguidas vezes, o vocábulo PATERBLINK constitui uma variação (inapropriada) do
termo PATHERBLINCK que criei anos atrás para denominar uma forma particular de
Estrutura Lógica Bivalente (Completa e Correta), a qual está associada à
“Lógica Forte dos Neologismos Semióticos”, também, de minha criação.
Inapropriado aqui utilizado no sentido lato e contrário ao termo “apropriado”
de apropriação; mas não, estritamente, como, simplesmente, “indevido”.
É, porém, natural, que, com o passar do tempo, variações
redigidas de PATHERBLINCK surjam a partir da pronúncia do termo em referência
no mundo físico, sem que o arcano se revele. Todavia, ao se manter não
revelado, naturalmente, se obriga habitar outros mundos possíveis; como é o
caso de passar a ser considerado, por exemplo, em sítios da World Wide Web ou no recôndito das mentes que
alvitram os correspondentes entendimentos materiais do termo em referência.
Algo
semelhante ocorre, entretanto, e necessariamente, com o termo associado ONGMA
(o qual, em muitas das vezes, passa desapercebido; embora seja fundamental e
não dissociado do primeiro). ONGMA é outro dos neologismos que criei para
instituir a Álgebra Consistente que possibilita equacionar argumentações
válidas ou falaciosas no mundo PATHERBLINCK.
Assim, ONGMA e PATHERBLINCK habitam, em simbiose, um mesmo mundo possível cujo
conhecimento é essencial para a abertura das portas da Lógica por eles
condicionada e que transcendem as usuais formas conhecidas de se
raciocinar.
Não
é possível, acrescente-se, de imediato, apreender o significado destes termos
sem se considerar a dualidade de segunda ordem existente entre os mesmos, a
qual, por sua vez, remete, necessária, mas não suficientemente, a um sentido
ontológico que proclama uma determinada comunhão ou interseção semiótica entre
os dois entes, mas que, dialeticamente, não permite que qualquer dentre eles
seja subconjunto lógico do outro, ainda que na identidade aventada semelhante
conhecimento filosófico seja auferido para transcender os correspondentes
significados.
Assim
sendo, a questão em consideração encontra-se muito distante (e além) de axiomas
triviais que condicionam teorias notoriamente conhecidas, ultrapassando,
também, o alcance limitante (mas não de todo limitado) da bivalência e
dicotomia.
Sobre a “Lógica Forte dos
Neologismos Semióticos”, na qual transitam, natural e formalmente, os termos ONGMA e PATHERBLINCK, caberão, em futuro próximo,
as necessárias observações. Contudo, neste tempo, ficam apenas as considerações
anteriormente aventadas que promulgam, intencionalmente, é claro, a manutenção
do suposto enigma.
Carlos Magno Corrêa Dias
Curitiba-PR, 01/07/2012