Objetivando chamar a atenção para a conscientização global sobre a preservação efetiva da humanidade e/ou (pelo menos) de sua história ao longo do passar dos tempos, na medida do possível, para garantir a continuidade da vida dos homens mesmo que em outros "palcos cósmicos", apresentei, recentemente, o artigo intitulado “Mesmo com a engenharia os homens poderão deixar de existir”.
O texto envolve uma reflexão pontual sobre a finitude (inevitável) do planeta Terra e sobre a possibilidade (não tão remota) de extinção da espécie humana mesmo diante de todo o avanço da Engenharia e das Tecnologias antes que a Terra deixe de existir, uma vez que a obsolescência tecnológica é uma constante que assusta e vem, seguidamente vezes, apagando (indiretamente) partes importantes da história dos homens. Embora um tanto paradoxal, é necessário focar nos processos em torno da obsolescência a fim de minimizar os efeitos da transitoriedade das criações dos homens para garantir ao menos o legado da humanidade no universo.
A necessidade da preservação da humanidade e/ou de sua história, independentemente do prazo final de existência da Terra (que deixará de existir em um horizonte cósmico definido em escalas de tempo geológicas e/ou astronômicas) ressoa em paralelo com a urgência de se vencer inúmeros desafios para se manter, o quanto possível, a humanidade vivendo na própria Terra (antes que acabe). Questões como as mudanças climáticas, a exploração desenfreada de recursos e até mesmo os riscos existenciais de novas tecnologias, colocam a humanidade diante da responsabilidade de agir no presente para salvaguardar seu futuro.
DIAS, C. M. C. - 2025
A pluralidade entre a capacidade humana de inovar em soluções no campo da Engenharia para o bem viver e a inevitabilidade dos processos cósmicos, bem como as relações comuns com exigências da natureza, é recorrente nas considerações apresentadas.
O artigo “Mesmo com a engenharia os homens poderão deixar de existir” pode ser consultado na página da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) no endereço https://www.fne.org.br/index.php/artigos/7343-artigo-mesmo-com-a-engenharia-os-homens-poderao-deixar-de-existir ou na página do Seesp (Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo) no endereço https://www.seesp.org.br/site/comunicacao/noticias/item/23272-mesmo-com-a-engenharia-os-homens-poderao-deixar-de-existir.
Carlos Magno Corrêa Dias
17/05/2025