10 de set. de 2024

Camarões e baratas compartilham semelhanças.


Já por mais de uma vez publiquei textos chamando a atenção para o fato que há décadas seguidas se subtrai dos ensinamentos do Cálculo Diferencial e Integral nas Universidades a teoria sobre os Números Quatérnios.

Na verdade, alguns seguem espantados quando se fala existirem soluções, em nada triviais e super potentes, no campo das Engenharias e do Cálculo Diferencial e Integral, quando são utilizados, para otimização de resultados, além dos Quatérnios, os Números Hipercomplexos, Números Hiper-Reais, Números Surreais, Números Bicomplexos, Números Biquaterniões, Números Complexos Hiperbólicos, Coquaterniões, Octoniões, Quaterniões Hiperbólicos, Sedeniões.

Estranho? Muito estranho. Na verdade, absurdo mesmo.

Mas, é fato; a maioria dos viventes (dentre eles até os bem estudados) não conhecem, sequer têm alguma noção, não sabem mesmo, que existem números outros além dos triviais Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais, Reais e Complexos.

Surgiram, surgem e surgirão, inevitavelmente, no mundo quântico das infinitas possibilidades (das infinitas respostas), desculpas das mais variadas para não se utilizar os Quatérnios e/ou outros tantos Sistemas de Números nas disciplinas de Cálculo Diferencial e Integral que andam sendo ministradas nas salas de aula mundo afora.

Seja como for, até “pardal” sabe que a correspondente negação significa apenas cercear possibilidades na sexta Onda de Inovação e na Indústria 5.0 as quais já seguem para outros patamares dado que há muito descobriu-se a essencialidade da utilização até mesmo dos Números Algébricos, Números Computáveis, Números Transcendentes, Números Transfinitos, Números p-Ádicos, Números Supernaturais.

Mas, absurdo por absurdo, tal como baratas e camarões que desempenham importantes papéis na decomposição de matéria orgânicas em seus habitats (no solo e no ambiente aquático, respectivamente), a maioria dos seres pensantes sequer se preocupa em saber se baratas são insetos e camarões são crustáceos oriundos de um mesmo ancestral comum e originário há milhões de anos atrás. Então, poder-se-ia até conjecturar que (naquele mencionado mundo de infinitas possibilidades, na realidade quântica) “baratas ensinaram camarões” (ou vice-versa, “camarões ensinaram baratas”).

DIAS, C. M. C. - 2024

Sem sentido? Descabido? Lembrar, em contrapartida, por exemplo, que no tempo de homens notáveis como Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.), Nicolau Copérnico (1473-1543), Francis Bacon (1561-1626), Galileu Galilei (1564-1642), Isaac Newton (1643-1727), Benjamin Franklin (1706-1790), dentre tantos outros, não se sabia da existência dos Dinossauros cuja descoberta foi realizada apenas há pouco mais de 200 (duzentos) anos atrás.

Carlos Magno Corrêa Dias
10/09/2024