14 de set. de 2021

Florentino quântico continua desafiando mesmo depois de setecentos anos.


Neste espaço, lá em 15 de abril de 2012, declarava ter concluído a leitura (pela terceira vez em minha vida) da obra DIVINA COMÉDIA do fabuloso Mestre Dante Alighiero degli Alighieri (1265-1321). E como confessava na época, foi “uma experiência apenas fantástica sem deixar de ser (mais uma vez) desafiadora”.

Naquela ocasião fiz a leitura da obra editada na língua italiana (Divina Commedia). De lá para cá li a DIVINA COMÉDIA outras três vezes sempre em edições na língua do Florentino de Ravena. A mais recente leitura completei há poucos dias antes de 14 de setembro de 2021 quando se completou sete décadas (700 anos) de falecimento do grande poeta de Florença.

A cada nova leitura da DIVINA COMÉDIA os horizontes das possibilidades se ampliam evidenciando que Dante Alighiero degli Alighieri era um “quântico” que deixou infinitos caminhos a perspectivar para se aprender e apreender soluções.

Como afirmei anteriormente, além da “impressionante simetria matemática baseada no número três (a “terza” rima, inventada por Dante) a obra obriga (aos analíticos) rever conjecturas dogmáticas e impõe inquietantes prospecções lógicas”. A DIVINA COMÉDIA constitui “desafio recomendado para todo aquele que se obriga pensar dedutiva e logicamente (independentemente das fases vencidas de suas vidas)”.

No brilhantismo de Dante Alighiero degli Alighieri, “il sommo poeta ("o sumo poeta"), como é reconhecido pelos grandes pensadores, o pensamento humano assumiu sua plena intensidade e em especial a sua incrível DIVINA COMÉDIA haverá de continuar a transcender os limites daracionalidade humana sempre questionando a existência da humanidade.

Carlos Magno Corrêa Dias
14/09/2021