12 de jan. de 2019

A nona economia mundial poderá voltar ao Mapa da Fome.


O Mapa da Fome Mundial é elaborado desde 1990 pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura).

A FAO é o principal órgão internacional de incentivo a políticas de combate à fome e à promoção do alimento. Como agência especializada da ONU (Organização das Nações Unidas) a FAO trabalha no combate à fome e à pobreza por meio da melhoria da segurança alimentar e do desenvolvimento agrícola.

Criada em 1945, a FAO busca, também, apoiar as Nações em desenvolvimento sugerindo políticas e projetos de assistência técnica em apoio a programas nas áreas alimentar e agrícola, considerando todas as atividades primárias (agricultura, pecuária, extrativismo, pesca, dentre outras). Neste sentido, a FAO passa a ser um fórum de negociação para debater políticas e impulsionar iniciativas ligadas à erradicação da fome e da insegurança alimentar.

O Mapa da Fome da FAO apresenta indicadores sobre a situação da Segurança Alimentar da população mundial. Um país com mais de 5% da população subalimentada passa a integrar o Mapa da Fome da FAO.

Absurdamente o número de Brasileiros que passam fome (que são considerados famintos), de acordo o último Relatório da FAO, aumentou de 4,9 milhões para 5,2 milhões no período de 2010 a 2017. A correspondente taxa de aumento, em tão pouco tempo, preocupa. Algo está errado ou deixou de ser realizado.

Semelhante resultado além de ser uma vergonha, uma irresponsabilidade, um crime de lesa pátria, uma perversidade sem precedentes, pode ser o prenúncio de que o Brasil (a nona maior economia do planeta, com um PIB (Produto Interno Bruto) de 2,14 trilhões de dólares, segundo o Fundo Monetário Internacional - FMI), voltará a integrar novamente o Mapa da Fome Mundial.

Carlos Magno Corrêa Dias
12/01/2019